RESUMO Objetivo: Avaliar se as variações na pressão venosa central durante a expansão volêmica e a variação respiratória cíclica basal na curva de amplitude da pressão venosa central poderiam ser usadas para discriminar entre pacientes responsivos e não responsivos a fluidos. Métodos: Trata-se de um estudo observacional prospectivo que incluiu pacientes adultos em estado crítico que foram submetidos à expansão volêmica na forma de infusão volêmica ou desafio volêmico de cristaloides. Todos os pacientes estavam em ventilação mecânica e devidamente sedados. Determinamos a pressão venosa central basal (PVCT0) e as variações em 5 (ΔPVCT5), 10 (ΔPVCT10) e 15 (ΔPVCT15) minutos durante a infusão volêmica. Também medimos a curva de amplitude da PVCT0. Definiu-se a responsividade a fluidos como um aumento do índice cardíaco de ≥ 15%. Resultados: O estudo incluiu 30 pacientes (11 responsivos e 19 não responsivos). A PVCT0 e as variações após um desafio volêmico em todos os três momentos não previram adequadamente a capacidade de resposta a fluidos, conforme determinado por seus valores de área sob a curva (PVCT0: 0,70, IC95% 0,49 - 0,90; ΔPVCT5: 0,78, IC95% 0,57 - 0,99; ΔPVCT10: 0,63, IC95% 0,39 - 0,88; ΔPVCT15: 0,68; IC95% 0,45 - 0,92). A curva de amplitude da PVCT0 também teve um desempenho insatisfatório (área sob a curva: 0,70; IC95% 0,50 - 0,91). Conclusão: As variações na pressão venosa central têm valor limitado na previsão da responsividade a fluidos. Objetivo Métodos Tratase Trata cristaloides sedados PVCT (PVCT0 ΔPVCT5, ΔPVCT5 ΔPVCT , (ΔPVCT5) 1 ΔPVCT10 (ΔPVCT10 ΔPVCT15 (ΔPVCT15 Definiuse Definiu 15% Resultados 3 11 (1 responsivos. . responsivos) 070 0 70 0,70 IC95 IC 049 49 0,4 0,90 090 90 078 78 0,78 057 57 0,5 0,99 099 99 063 63 0,63 039 39 0,3 0,88 088 88 0,68 068 68 045 45 0,92. 092 0,92 92 0,92) 050 50 0,91. 091 0,91 91 0,91) Conclusão (PVCT (ΔPVCT5 ΔPVCT1 (ΔPVCT1 ( 07 7 0,7 IC9 04 4 0, 0,9 09 9 05 06 6 0,6 03 0,8 08 8 (ΔPVCT
ABSTRACT Objective: To evaluate whether changes in central venous pressure during fluid expansion and baseline cyclic respiratory variation in the central venous pressure amplitude (RespCVP) curve could be used to discriminate between fluid responders and nonresponders. Methods: This prospective observational study included critically ill adult patients who underwent fluid expansion in the form of a fluid bolus or fluid challenge with crystalloids. All patients were under mechanical ventilation and adequately sedated. We determined the central venous pressure at baseline (CVPT0) and the changes at 5 (ΔCVPT5), 10 (ΔCVPT10) and 15 (ΔCVPT15) minutes during fluid infusion. We also measured the RespCVP at baseline. Fluid responsiveness was defined as a cardiac index increase of ≥ 15%. Results: The study included 30 patients (11 responders and 19 nonresponders). The CVPT0 and the changes after a fluid challenge at all three time points did not adequately predict fluid responsiveness, as determined by their area under the curve values (CVPT0: 0.70, (95%CI: 0.49 - 0.90; ΔCVPT5: 0.78, (95%CI: 0.57 - 0.99; ΔCVPT10: 0.63, (95%CI: 0.39 - 0.88; ΔCVPT15: 0.68, ((95%CI: 0.45 - 0.92). The RespCVP at baseline also had a poor performance (area under the curve: 0.70; 95%CI: 0.50 - 0.91). Conclusion: Changes in central venous pressure have limited value in predicting fluid responsiveness. Objective (RespCVP nonresponders Methods crystalloids sedated CVPT (CVPT0 ΔCVPT5, ΔCVPT5 ΔCVPT , (ΔCVPT5) 1 ΔCVPT10 (ΔCVPT10 ΔCVPT15 (ΔCVPT15 infusion 15% Results 3 11 (1 . nonresponders) 070 0 70 0.70 95%CI 95CI CI 95 (95%CI 049 49 0.4 0.90 090 90 078 78 0.78 057 57 0.5 0.99 099 99 063 63 0.63 039 39 0.3 0.88 088 88 068 68 0.68 ((95%CI 045 45 0.92. 092 0.92 92 0.92) 050 50 0.91. 091 0.91 91 0.91) Conclusion (CVPT (ΔCVPT5 ΔCVPT1 (ΔCVPT1 ( 07 7 0.7 9 04 4 0. 0.9 09 05 06 6 0.6 03 0.8 08 8 (ΔCVPT