La présente recherche vise à enquêter sur le processus de communication du diagnostic de cancer de l’enfant, tenant compte de la position de l’enfant, de la place des parents, des effets du discours médical et des possibilités d’intervention du discours de l’analyste. À partir de la discussion de trois cas cliniques, il a été possible de percevoir que l’écoute analytique a pu aider l’équipe face au conflit bioéthique de plus en plus présent en oncologie pédiatrique: l’enfant doit-il savoir la vérité ou doit-il être protégé de la vérité? Le discours du psychanalyste, prévenu de l’impossibilité de tout dire la vérité, parvient d’avance à se débarrasser de ces impératifs et à opérer en pourvoyant une tournure discursive qui produit l’effet de mise en scène du savoir singulier du sujet enfant au détriment du savoir de l’université de l’ordre protocolaire. lenfant, lenfant l enfant, parents dintervention d intervention lanalyste. lanalyste analyste. analyste l’analyste cliniques lécoute écoute léquipe équipe pédiatrique doitil doit psychanalyste limpossibilité impossibilité davance avance leffet effet luniversité université lordre ordre protocolaire
Este trabajo tiene como objetivo investigar el proceso de comunicación del diagnóstico de cáncer infantil, teniendo en cuenta la posición del niño, el lugar de los padres, los efectos del discurso médico y las posibilidades de intervención del discurso del analista. A partir de la discusión de tres casos clínicos, se constató que la escucha analítica ha podido ayudar al equipo ante el conflicto bioético cada vez más presente en la oncología pediátrica: ¿El niño debe conocer la verdad o debe estar protegido de la verdad? El discurso del analista, advertido de la imposibilidad de decir toda la verdad, logra de antemano deshacerse de estos imperativos y proporcionar un giro discursivo que produce el efecto de la entrada en escena del saber singular del sujeto infantil en detrimento del saber de la universidad de orden protocolario. padres analista clínicos pediátrica protocolario
This paper investigates the process of communicating the diagnosis of childhood cancer considering the child’s position, the parents’ place, the effects of the medical discourse, and the intervention possibilities of the discourse of the psychoanalyst. Based on three clinical cases, the discussion points out how the analytic listening helped the team faced with a bioethical conflict increasingly present in pediatric oncology: should the child know the truth, or should they be protected from it? Being aware of the impossibility of telling the whole truth, the analyst can disentangle themself in advance from these imperatives and provide a discursive turn which highlights the child subject’s singular knowledge in detriment of the formal academic knowledge. childs s position parents place psychoanalyst cases oncology truth it subjects subject
O presente trabalho tem como objetivo investigar o processo de comunicação do diagnóstico de câncer infantil, levando em consideração a posição da criança, o lugar dos pais, os efeitos do discurso médico e as possibilidades de intervenção do discurso do analista. A partir da discussão de três casos clínicos, percebeu-se que a escuta analítica pôde auxiliar a equipe diante do conflito bioético cada vez mais presente na oncopediatria: deve a criança saber a verdade ou deve ser ela protegida da verdade? O discurso do psicanalista, estando advertido da impossibilidade de tudo dizer a respeito da verdade, consegue de antemão se desvencilhar desses imperativos e operar proporcionando um giro discursivo que produz como efeito a entrada em cena do saber singular do sujeito- -criança em detrimento de um saber universitário de ordem protocolar. infantil pais analista clínicos percebeuse percebeu oncopediatria psicanalista sujeito protocolar