Abstract Disarticulated shells of three bivalve mollusk species (Anomalocardia brasiliana, Codakia orbicularis, and Divaricella quadrisulcata) were experimentally tested in laboratory flumes to determine the threshold of motion and final orientation of the valves. A total of 150 current flow experiments were conducted on single shells resting on a fixed sand bed. This study demonstrated that shells in the convex-up position are more resistant to flow when the umbo is pointing downstream rather than upstream. Moreover, species with higher frontal areas were more likely to be entrained at lower flow velocities. Results of dimensionless shear stress exhibited values far below the threshold of grains movement for beds of uniform roughness (Shields curve). It was observed that circular shells in convex-up positions were mostly orientated with the umbo pointing downstream. Conversely, elliptical shells in convex-up position tended to align their longer axis parallel to the flow with the posterior side of the valve pointing downstream. These results are not only directly applicable in interpretations of incipient shell motions and in paleocurrent analyses from field and sample data, but also support construction of accurate geological models.

Resumo A medição da geometria da junta é tarefa fundamental para a automação da soldagem. Dentre os sensores utilizados para tal finalidade, os Sensores de Triangulação Laser para soldagem (STL) estão entre as tecnologias que melhor caracterizam a geometria da junta durante a soldagem. A medição da abertura de raiz (gap) é especialmente importante para o sucesso na deposição automatizada do passe de raiz, com benefícios de produtividade e qualidade em diferentes aplicações, como a construção de dutos para o setor de Petróleo e Gás. A medição desta característica é sensível aos ruídos gerados pela soldagem e à reflexividade da superfície da junta. Os algoritmos de processamento de imagem para medição do gap apresentados na literatura não têm as características desejadas de erro de medição e flexibilidade para medição em chanfros de diferentes dimensões. Este artigo apresenta um novo algoritmo para a medição do gap em juntas de chanfro “V” empregando a técnica de ajuste linear. O algoritmo de medição desenvolvido foi avaliado a partir dos erros de medição do gap encontrados em imagens capturadas antes e durante o procedimento de soldagem de raiz de um corpo de prova padrão. As mesmas imagens foram processadas com os algoritmos de correlação de padrões e algoritmo de derivadas, ambos apresentados por trabalhos acadêmicos. O algoritmo proposto apresentou os melhores resultados de erro de medição, robustez e flexibilidade.

Abstract Joint geometry measurement is a key task for welding automation. Among the sensors used for this purpose, the Laser Triangulation Sensors for welding (LTS) are the ones that best characterize the joint geometry. Root gap measurement is especially important for success in the automated root pass deposition, with production and quality benefits in different applications, such as pipeline construction for the Oil & Gas industry. The measurement of this feature is sensitive to noises generated by welding and joint surface reflexivity. The image processing algorithms for gap measurement available in literature do not have the desired characteristics of measurement error and flexibility for dimensional variability of welding joints. This paper presents a new algorithm for root gap measurement of “V” type joints using a linear adjustment technique. This developed algorithm was evaluated from measurement errors found in images captured before and during orbital welding procedure of a standard test piece. The same images were processed with pattern correlation algorithm and derivative algorithm, both presented in academic papers. The proposed algorithm presented the best results of measurement error, robustness and flexibility.

RESUMO As correntes de densidade, cujo movimento ocorre pela diferença de massa específica entre o escoamento e o fluido ambiente ao seu redor, podem interagir com o substrato gerando formas de fundo, similares às encontradas em ambientes fluviais. Entretanto não existem diagramas de previsão específicos correspondentes para esse tipo de fenômeno. Assim, este trabalho visa comparar a ocorrência das formas de fundo fluviais previstas nos diagramas de previsão com aquelas geradas por correntes de densidade salinas obtidas experimentalmente. As formas de fundo foram geradas em um canal bidimensional de declividade variável, preenchido por água, com três composições de leito móvel e diferentes valores de vazão, massa especifica e inclinação. Três formas de fundo foram identificadas (leito plano inferior, ondulações e dunas), as quais, juntamente com o cálculo de parâmetros hidrodinâmicos permitiram a utilização dos diagramas fluviais. Verificou-se que os diagramas fluviais não apresentaram boas previsões das formas de fundo geradas por correntes de densidade. A esse fato são atribuídas as diferenças hidrodinâmicas dos escoamentos (perfis de velocidade e concentração) e, também, à limitação dos parâmetros dimensionais na extrapolação dos resultados. Dessa forma, indica-se a necessidade de se elaborar um diagrama de previsão próprio adaptado a estas correntes.

ABSTRACT Density currents, whose movement takes place by the density difference between the flow and the ambient fluid around it, can interact with the substract generating bedforms similar to the fluvial environments. However, there are no specific bedform phase diagrams capable to predict this type of phenomenon. This study aims to compare the prediction of fluvial bedforms phase diagram with those generated by experimental saline currents. Bedforms were generated in two-dimensional tilting plexiglass flume submerged in a larger tank filled with water with three different mobile beds and varied values of discharge and salt concentration. It was observed three types of bedform (lower plane bed, ripples and dunes), which, with the concomitant calculation of hydrodynamic parameters (mean velocity, energy and mobility) allowed the use of the phase diagram. It was observed that the fluvial phase diagrams did not present good predictions for bedforms generated by density currents. This fact is associated to the hydrodynamics differences (velocity and concentration profiles) and the limitation of the dimensional parameters in the extrapolation of results. Therefore, it is indicated the need to draw up a proper phase diagram to density currents.