RESUMO A proposta deste artigo é examinar a produção quadrinística da cartunista Chiquinha, pontuando de que maneira pautas importantes dos movimentos feministas estão presentes no seu trabalho. A partir da análise dos autorretratos produzidos pela cartunista e do uso do estilo grotesco em seus desenhos, analisaremos como a cartunista produz uma crítica ao controle político sobre o corpo feminino, as formas essencializadas de compreensão dos homens e mulheres e aos padrões normativos impostos às mulheres, temas importantes para a crítica feminista. Com essa abordagem desejamos colocar em destaque o humor produzido por mulheres, para mulheres e com um direcionamento feminista, ainda carentes de um espaço significativo no campo da História Cultural do Humor.
ABSTRACT This article aims to examine the production by cartoonist Chiquinha by highlighting how important guidelines of feminist movements are present in her work. By drawing attention to the analysis of the self-portraits produced by the cartoonist and the use of grotesque style in her drawings, we will analyze how the cartoonist criticizes political control over the female body, essentialized forms of understanding men and women, and the normative patterns imposed on women, which are important themes for feminist critique. Through this approach, we want to highlight the humour produced by women, for women and with a feminist orientation, which still lacks significant space in the field of Cultural History of Humour.
RESUMEN La propuesta del artículo es examinar la producción de la caricaturista Chiquinha, resaltando cómo pautas importantes de los movimientos feministas están presentes en su trabajo. A partir del análisis de los autorretratos producidos por la caricaturista y del uso del estilo grotesco en sus diseños, analizaremos cómo la misma produce una crítica al control político sobre el cuerpo femenino, las formas esenciales de comprensión de los hombres y mujeres, y los patrones normativos impuestos a las mujeres, temas importantes para la crítica feminista. Con este abordaje deseamos colocar en destaque el humor producido por mujeres, para mujeres y con un sentido feminista, todavía carentes de un espacio significativo en el campo de la Historia Cultural del Humor.