Resumo Este artigo parte de uma pesquisa coletiva multimétodos que tem como foco empírico a operação e regulação de circuitos econômicos ligados ao roubo e ao furto de veículos em São Paulo, objeto pouco tratado na literatura. Reconstruímos trajetórias típicas de carros para mostrar de que forma a gestão dos ilegalismos produz desigualdades, violência e, também, de mercados. Defendemos que a gestão pública não é só um campo político, mas também um campo econômico, composto por agentes estatais, segmentos da sociedade civil e o capital privado. Ao mesmo tempo que a gestão desses ilegalismos produz desigualdade e violência, especialmente entre os mais pobres, há quem ganhe muito dinheiro produzindo e explorando fronteiras entre o legal e o ilegal, como seguradoras, leilões e desmanches de veículos.
Resumen Este artículo se basa en una investigación colectiva multimétodo que tiene como enfoque empírico la operación y regulación de los circuitos económicos vinculados al robo de vehículos en São Paulo, un objeto poco discutido en la literatura especializada. Reconstruimos trayectorias típicas de automóviles para mostrar cómo la gestión de los ilegalismosproduces desigualdades, violencia, y también de los mercados. Defendemos que la gestión pública no es sólo un campo político, sino también económico, integrado por agentes del Estado, segmentos de la sociedad civil y el capital privado. Al mismo tiempo que la gestión de esos ilegalismos produce desigualdad y violencia, especialmente entre los más pobres, hay quienes ganan mucho dinero produciendo y explorando las fronteras entre lo legal y lo ilegal; como las compañías de seguros, de subastas y de desguace de automóviles.
Abstract This article is based on a collective multi-method research that has as an empirical focus in the operation and regulation of economic circuits linked to robbery and theft of vehicles in São Paulo, an object that has been little discussed in the literature. We reconstruct typical car trajectories to show how the management of illegalisms produces inequalities, violence and also markets. We defend that public management is not only a political field, but also an economic field, composed of state agents, segments of civil society and private capital. At the same time that the management of these illegalities produces inequality and violence, especially among the poorest, there are those who earn a lot of money producing and exploring borders between the legal and the illegal, such as insurance companies, auctions and car scrapping.