Este artigo, à luz de Wallon e Vigotski, busca compreender como as mães significam suas infâncias, o ser mãe e as relações que estabelecem a respeito de suas infâncias e de seus filhos, bem como inter-relacionar estas significações com a constituição da identidade infantil. Participaram da pesquisa seis mães de crianças com idades entre três e seis anos, as quais foram entrevistadas individualmente por meio de questões semiestruturadas para investigar sobre a relação das mesmas e suas infâncias, o papel materno e suas relações com seus filhos. As mães, ao falarem de si, evidenciaram suas concepções sobre a infância e as interações com seus filhos e trouxeram como seus passados foram ressignificados pelo presente, na relação com seus filhos. São significações importantes para a constituição da identidade infantil e para a constituição das próprias mães. Desta forma, o contexto familiar constitui-se como um ambiente cultural e social que ajuda a explicar a multiplicidade dos sentidos atribuídos aos discursos das mães.
In this article we discuss how mothers make meaning of their childhoods and the relationships between their children , as well as how they relate these meanings to the way child´s identity is constructed. Our research is supported by scholars such as Wallon and Vigotski . Our research reached six mothers of children between three and six years. The mothers were interviewed individually, using semi-structured questions which aimed to investigate them and their childhoods, the maternal role and their relationships with their children. Mothers when talking about themselves, revealed their ideas about their childhood, interactions with their children and how their pasts brought new meaning to their relationship with their children. These meanings are important for child identity as well as the identity of the mothers themselves. The family context, therefore involves a cultural and social environment that helps to explain the multiplicity of meanings in the discourses of the mothers.
Este artículo, a la luz de Wallon y Vygotsky, busca comprender cómo las madres significan sus infancias, el ser madre y las relaciones que establecen a respeto de sus infancias y de sus hijos, así como inter-relacionar estas significaciones con la constitución de la identidad infantil. Participaron de la investigación seis madres de niños de edades entre tres y seis años, las cuales fueron encuestadas individualmente por medio de cuestiones semiestructuradas para investigar sobre las madres y sus infancias, el papel materno y sus relaciones con sus hijos. Las madres, al hablar de sí mismas, evidenciaron sus concepciones sobre la infancia y las interacciones con sus hijos y trajeron como sus pasados fueron resignificados por el presente, en la relación con sus hijos. Son significaciones importantes para la constitución de la identidad infantil y para la constitución de las propias madres. El contexto familiar se constituyó cómo un ambiente cultural y social que ayuda a explicar la multiplicidad de los sentidos atribuidos a los discursos de las madres.