Resumo Neste artigo, abordo o ensino de inglês com tecnologias sob uma perspectiva decolonial, valendo-me, para isso, em termos metodológicos, de uma abordagem de cunho autoetnográfico. Divido o artigo em duas partes. A primeira é dedicada a reflexões sobre a decolonialidade, articulando-a a considerações sobre o uso das tecnologias no ensino de inglês. Na segunda parte, analiso as seções de uma lição do componente Elementar 1 do curso de inglês de um programa de proficiência institucional, descortinando aspectos que apontam para a presença de princípios de decolonialidade, afinados com as epistemologias do Sul, que concluo serem necessários e viáveis ao lidar com tecnologias, uma vez que essas são propensas a acionar preceitos que representam as epistemologias do Norte.
Abstract In this article, I approach English language teaching with technologies from a decolonial perspective, using, for this purpose, in methodological terms, an autoethnographic approach. I divide the article into two parts. The first is dedicated to reflections on decoloniality, articulating them to considerations on the use of technologies in English teaching. In the second part, I analyze the sections of a lesson from the Elementary 1 component of the English course of an institutional proficiency program, unveiling aspects that point to the presence of principles of decoloniality, aligned with the epistemologies of the South, which I conclude are necessary and viable when dealing with technologies, since these are prone to trigger precepts that represent the epistemologies of the North.