ABSTRACT This article aims to analyze militarized schools stemming from the 2019 National Civic-Military School Program. Documentary and bibliographic research on the topic was conducted to that effect. Intervention Bioethics provides methodological tools to analyze conflicts when Public Security acquires a role in schools. The discussion instrumentalizes the concepts of Coloniality of Power and Intervention Bioethics as critical tools. Unconstitutional in nature, the militarization of schools follows a political agenda that materializes in the curtailment of rights and a threat to education. It is concluded that the militarization experience promotes an increase in violence in the school environment instead of promoting a culture of peace.

RESUMO O objetivo deste artigo é analisar as escolas militarizadas a partir do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares de 2019. Para isso foi realizada pesquisa documental e bibliográfica sobre a temática. A Bioética de Intervenção apresenta ferramentas metodológicas para analisar conflitos quando a Segurança Pública adquire função na escola. A discussão instrumentaliza a Teoria da Colonialidade do Poder e a Bioética de Intervenção como ferramentas críticas. De natureza inconstitucional, a militarização das escolas segue agenda política que se materializa em cerceamento de direitos e ameaça à educação. Conclui-se que a experiência da militarização apresenta ampliação de violências no ambiente escolar, em vez de promover cultura de paz.