Informações de 1.294 superovulações de fêmeas das raças Brahman, Gir, Guzerá e Nelore foram estudados para avaliar a influência de: raça; rebanho; ano de nascimento, coeficiente de endogamia e idade da doadora; mês, estação e ano da superovulação; e dose do hormônio utilizado; e número de tratamentos prévios sobre o desempenho reprodutivo na Ovulação Múltipla e Transferência de Embriões (MOET). Quatro arquivos de dados foram usados para estudar o efeito de eliminação das doadoras após cada superovulação consecutiva, cada um contendo apenas registros da primeira, ou duas primeiras, ou três primeiras ou de todas as superovulações. O número médio de corpos lúteos palpados por superovulação variou de 8,6 a 12,6, e o número total de estruturas recuperadas e de embriões viáveis variou, respectivamente, de 4,1 a 7,3 e de 7,3 a 13,8. A média dos quadrados mínimos do número de embriões viáveis na primeira superovulação foi de 7,8 ± 6,6 (Brahman), 3,7 ± 4,5 (Gir), 6,1 ± 5,9 (Guzerá) e de 5,2 ± 5,9 (Nelore). As médias dos quadrados mínimos na segunda e terceira superovulações não foram diferentes daquelas obtidas na primeira superovulação. Os intervalos médios entre a primeira e a segunda superovulação foram de 91,8 dias (Brahman), 101,8 dias (Gir), 93,1 dias (Guzerá) e 111,3 dias (Nelore). Os intervalos médios entre a segunda e a terceira superovulações foram de, respectivamente, 134,3; 110,3; 116,.4 e 108,5 para doadoras Brahman, Gir, Guzerá e Nelore. Os efeitos de rebanho aninhado dentro de raça e dose aninhada dentro de hormônio influenciaram as três características. Em alguns arquivos, mês e ordem da superovulação foram importantes fontes de variação para as três características. O número máximo de embriões viáveis foi observado em doadoras entre sete e oito anos de idade. Os maiores números de corpos lúteos e de estruturas recuperadas foram observados em doadoras entre quatro e cinco anos de idade. O coeficiente de endogamia foi positivamente associado ao número de estruturas recuperadas, quando se analisou o arquivo contendo todas as superovulações.
Data on 1,294 superovulations of Brahman, Gyr, Guzerat and Nellore females were used to evaluate the effects of: breed; herd; year of birth; inbreeding coefficient and age at superovulation of the donor; month, season and year of superovulation; hormone source and dose; and the number of previous treatments on the superovulation results. Four data sets were considered to study the influence of donors’ elimination effect after each consecutive superovulation. Each one contained only records of the first, or of the two firsts, or three firsts or all superovulations. The average number of palpated corpora lutea per superovulation varied from 8.6 to 12.6. The total number of recovered structures and viable embryos ranged from 4.1 to 7.3 and from 7.3 to 13.8, respectively. Least squares means of the number of viable embryos at first superovulation were 7.8 ± 6.6 (Brahman), 3.7 ± 4.5 (Gyr), 6.1 ± 5.9 (Guzerat) and 5.2 ± 5.9 (Nellore). The numbers of viable embryos of the second and the third superovulations were not different from those of the first superovulation. The mean intervals between first and second superovulations were 91.8 days for Brahman, 101.8 days for Gyr, 93.1 days for Guzerat and 111.3 days for Nellore donors. Intervals between the second and the third superovulations were 134.3, 110.3, 116.4 and 108.5 days for Brahman, Gyr, Guzerat and Nellore donors, respectively. Effects of herd nested within breed and dose nested within hormone affected all traits. For some data sets, the effects of month and order of superovulation on three traits were importants. The maximum number of viable embryos was observed for 7-8 year-old donors. The best responses for corpora lutea and recovered structures were observed for 4-5 year-old donors. Inbreeding coefficient was positively associated to the number of recovered structures when data set on all superovulations was considered.