Resumen El objetivo del trabajo es examinar la importancia de las fuerzas indígenas durante la coyuntura bélica entre el Estado de Buenos Aires y la Confederación en las batallas de Cepeda (1859), que puso fin al Estado de Buenos Aires y la de Pavón (1861), que cimentó la unificación del Estado Nacional. Se contextualizan las relaciones y alineamientos en el campo indígena frente a ambos contendientes, atendiendo al accionar de los “indios amigos” de Catriel, Cachul y Maicá. Luego, se analiza la trayectoria militar de Mariano Maicá, considerando las causas, características e implicaciones de su ascenso militar. Por último, lo sucedido luego con la solicitud de pensión militar que efectuara su viuda. Se destaca la complejidad de las relaciones interétnicas, la necesidad del auxilio armado indígena ante los enfrentamientos políticos y el funcionamiento del orden estatal en la frontera, signado por prácticas consuetudinarias y el peso de condicionamientos y contingencias locales.
Abstract In this study, it is examined the importance of the indigenous forces during the conflictive war conjuncture between the State of Buenos Aires and the Argentinian Confederation in the battles of Cepeda (1859), which concluded with the first one, and Pavon (1861), that built the national state unification. It is contextualized the relations and alignments inside the indigenous field in front of both contestants, focusing on the action of “friendly Indians” of Catriel, Cachul, and Maicá. We analyze as well the military trajectory of Mariano Maicá, considering the causes, characteristics, and implications of his military promotion. Finally, it is considered what happened afterward within the military pension asked by his widow. We highlight the complexity of interethnic relations, the need for indigenous armed aid due to political confrontations, and the operation of the state order in the frontier, characterized by customary practices and local conditions and contingencies.
Abstrato O objectivo deste documento é examinar a importância das forças indígenas durante a guerra entre o Estado de Buenos Aires e a Confederação nas batalhas de Cepeda (1859), que pôs fim ao Estado de Buenos Aires, e Pavón (1861), que cimentou a unificação do Estado Nacional. Contextualiza as relações e alinhamentos no campo indígena perante os dois concorrentes, tendo em conta as acções dos “amigos indígenas” de Catriel, Cachul e Maicá. Em seguida, é analisada a trajetória militar de Mariano Maicá, considerando as causas, características e implicações da sua promoção militar. Finalmente, o que aconteceu mais tarde com o pedido de pensão militar feito pela sua viúva. A complexidade das relações interétnicas, a necessidade de ajuda armada indígena face aos confrontos políticos e o funcionamento da ordem estatal na fronteira, marcada pelas práticas habituais e pelo peso das condições e contingências locais, são realçadas.