Objetivo: avaliar a prevalência da adesão farmacológica de pacientes com doença arterial coronariana e identificar os fatores associados à adesão. Método: estudo transversal, correlacional, incluindo 198 pacientes com diagnóstico prévio de doença arterial coronariana. A adesão farmacológica foi avaliada pelo teste de Morisky Green de quatro itens e os fatores que potencialmente interferem na adesão foram considerados variáveis independentes. A associação entre as variáveis foi verificada pelo modelo de Cox, com nível de significância de 5%. Resultados: 43% dos pacientes aderiram ao tratamento. Associaram-se à adesão os sintomas de fadiga e palpitação, nunca ter ingerido bebida alcoólica e ser atendido por convênio médico. Associaram-se à falta de adesão considerar o tratamento complexo, o consumo de bebidas alcoólicas e ser atendido pelo sistema público de saúde. Na análise múltipla, os pacientes que apresentavam fadiga e palpitação tiveram prevalência de adesão em torno de três vezes maior e o consumo de álcool associou-se a uma chance 2,88 vezes maior de não adesão. Conclusão: mais da metade dos pacientes foram classificados como não aderentes. Intervenções podem ser direcionadas para alguns fatores associados à falta de adesão.
Objective: to assess the prevalence of pharmacological adherence in patients with coronary artery disease and to identify factors associated with adherence. Method: a crosssectional, correlational study, including 198 patients with a previous diagnosis of coronary artery disease. Pharmacological adherence was assessed by the four-item Morisky Green test, and the factors that potentially interfere with adherence were considered independent variables. The association between the variables was determined by the Cox model, with a 5% significance level. Results: 43% of the patients adhered to the treatment. Fatigue and palpitation, never having consumed alcohol and being served by medical insurance were associated with adherence. Lack of adherence was associated with considering the treatment complex, consumption of alcohol and being served by the public health care system. In the multiple analysis, the patients with fatigue and palpitations had a prevalence of adherence around three times higher and alcohol consumption was associated with a 2.88 times greater chance of non-adherence. Conclusion: more than half of the patients were classified as non-adherent. Interventions can be directed to some factors associated with lack of adherence.
Objetivo: evaluar la prevalencia de la adhesión farmacológica de pacientes con enfermedad arterial coronaria e identificar los factores asociados a la adhesión. Método: estudio transversal, correlacional, que incluyó a 198 pacientes con diagnóstico previo de enfermedad arterial coronaria. Se evaluó la adhesión farmacológica mediante la prueba de Morisky Green de cuatro ítems y se consideró como variables independientes los factores que potencialmente interfieren en la adhesión. La asociación entre las variables se verificó con el modelo de regresión de Cox, con nivel de significancia del 5%. Resultados: el 43% de los pacientes adherían al tratamiento. Se asociaron a la adhesión los síntomas de fatiga y palpitaciones, nunca haber ingerido bebida alcohólica y recibir tratamiento de medicina prepaga. Se asoció a la falta de adhesión considerar complejo el tratamiento, consumir bebidas alcohólicas y recibir tratamiento del sistema público de salud. En el análisis múltiple, los pacientes que presentaban fatiga y palpitaciones tuvieron cerca de tres veces más prevalencia de adhesión y el consumo de alcohol se asoció a una posibilidad 2,88 veces mayor de no adhesión. Conclusión: se clasificó a más de la mitad de los pacientes como no adherentes. Es posible direccionar acciones hacia algunos factores asociados a la falta de adhesión.