Owiidi nigicoa, gonigenatakenigico, moko noika, pida agica daga odemitetigui. Jinataga, niginoa nokododi eliodi me jawikodega, legodi, agica analegaga noletogoloco, joanigidaa leegodi me eti godiboloitee. Ane lowoogo gobakedi, jemanaga, me idataweeke oiywogodi ane lawikodico nigina noikigui niwilogojegui. Jikenaga anodagee noigui gaiwá, nijolole ina guaraní, legodi, jiginagi minatga noigi, nigicoa niwilogojedi ane owiditiwaji. Nidagida me jabakenagateloco, lawikodigui, nigina nokigui ane diniwilo, jemanga me jikenaga, nigicoa gonigenatakenigico, anedaga onelogoitedogoa Codaa anedaga odemitetigui, nigina me idatecibece me diniwilo noikigui.
Este artigo tem entre seus objetivos lançar uma análise reflexiva sobre a situação dos detentos indígenas no município de Dourados, estado de Mato Grosso do Sul. Destaca-se que o problema teórico se embasa no fato de que, apesar de existirem inúmeros textos legais, pactos, protocolos, declarações e afins, tanto de caráter nacional quanto internacional, para a proteção dos direitos dos povos indígenas, verificam-se constantes violações a esses direitos que fazem parte da universalidade dos direitos humanos. Portanto, surgem questionamentos: Qual será a lacuna que impede a devida implementação dos direitos dos povos indígenas entre a população carcerária indígena no estado do Mato Grosso do Sul? Para a construção deste texto recorremos aos aportes de várias disciplinas, tais como: direito constitucional, penal, internacional e direitos humanos, por estarem intimamente interconectados com a proteção dos direitos dos povos indígenas. O direito aqui abordado será por meio de uma perspectiva interdisciplinar diante das várias áreas do conhecimento, com o intuito de que se possa avançar na compreensão dessa temática, fazendo uma menção especial à antropologia jurídica. O método adotado foi o descritivo-analítico, aplicando-se a análise documental e bibliográfica ao caso concreto. Além do que nos valemos de estudos de casos, conforme nos propõe a etnografia e a prática jurídica local, quando se trata de estudar culturas diversas.
This work has among its objectives to launch a reflective analysis on the situation of indigenous prisoners in Dourados, state of Mato Grosso do Sul, Brazil. It is noteworthy that the theoretical problem is based on the fact that, although there are numerous legal texts, pacts, protocols, and similar Statements, both national, and international, to protect the rights of indigenous peoples, there are constants violations of those rights that belong to the universality of human rights. Therefore, questions arise such as: What is the gap that prevents the proper implementation of the rights of indigenous peoples from the indigenous prison population in the state of Mato Grosso do Sul? For the construction of this text appealed to contributions from various disciplines such as constitutional law, criminal law, International law and human rights, because they are closely interconnected with the protection of the rights of indigenous peoples. The rights addressed here, is by means of an interdisciplinary perspective on the various areas of knowledge, aiming to make progress in understanding this issue, making a special reference to the legal anthropology. The method used, was the descriptive-analytical method, applying the documentary analysis and literature to the case. Apart from that we use case studies, as proposed in ethnography and local legal practice, when it comes to studying diverse cultures.