Este artigo apresenta uma leitura dos conflitos ambientais entendidos como laboratórios culturais, sociais e políticos, em que os manifestantes principiam a reelaborar suas ideias, valores e visão do mundo. Focando a análise numa perspectiva desde abaixo, dedicamos especial atenção às experiências individuais dos membros das comunidades afetadas podendo deste modo, explorar a dimensão mais profunda da resistência. Tendo como base a análise de três casos de conflitos contra barragens na Espanha e México, apresentamos as consequências destas experiências a níveis micro e mediano, em três dimensões principais: territorial, biográfica e política. Relativamente à metodologia, o desenho da pesquisa inclui o uso de in-depth interviews e a análise narrativa do material biográfico. Com este artículo pretendemos contribuir para a compreensão dos processos culturais que conduzem às mudanças de crenças e atitudes, que permite demostrar que, os conflitos ambientais são experiências de emancipação.
This paper presents a reading of environmental conflicts as cultural, social and political laboratories in which protestors start to rework ideas, values and their worldviews. Focusing on the analysis of the conflict from below, we have paid special attention to the individual experiences of members of the affected communities. This is because we want to capture the innermost dimension of the resistance. Based on analysis of three cases of conflict against dams in Spain and Mexico, we will present the outcomes of these experiences at the micro and meso levels, in three main dimensions, territorial, biographical and political. About methodology, the research design includes depth interviews and narrative analysis of the biographical material. This paper will attempt to contribute to the understanding of the cultural processes that lead to the changes of beliefs and attitudes and that allow to demonstrate that environmental conflicts are experiences of emancipation.
Este artículo presenta una lectura de los conflictos ambientales como laboratorios culturales, sociales y políticos en los que los manifestantes empiezan a reelaborar ideas, valores y su visión del mundo. Focalizando nuestro análisis desde abajo, hemos dedicado especial atención a las experiencias individuales de los miembros de las comunidades afectadas pudiendo así explorar la dimensión más profunda de la resistencia. Basándonos en el análisis de tres casos de conflicto contra presas entre España y México, presentaremos las consecuencias de estas experiencias a los niveles micro y meso, en tres dimensiones principales: territorial, biográfica y política. Relativamente a la metodología, el diseño de investigación incluye el uso de entrevistas en profundidad y el análisis narrativo del material biográfico. Con este artículo pretendemos contribuir a la comprensión de los procesos culturales que conducen a los cambios de creencias y actitudes que consienten demostrar que los conflictos ambientales son experiencias de emancipación.