Health/illness representations held by lay people are frequently different from conceptions held by health professionals and it is essential to know these conceptions for more effective interventions. This study aimed to know health representations socially constructed by women with type 2 diabetes. This is a descriptive and exploratory study whose participants were selected from a Basic Health Unit in Ribeirão Preto, SP, Brazil, composing a convenience sample. Data were collected in January 2003 and analyzed through thematic content analysis. Results evidenced the predominance of health representations closely associated to the capacity to work. For the low strata of society, being sick means losing the only resource they have to survive, their own body. Health guarantees work, which in turn, allows satisfying some basic needs, such as eating and housing. For some women interviewed, pain hinders work, thus, there is an association between pain and illness. The reports showed an absence of symptoms when glycemia is elevated and a difficulty in understanding signals emitted by their own body. Self care is, many times, provided only when there are symptoms impairing the execution of daily tasks. The absence of symptoms is frequently associated with health; consequently, many patients do not follow the recommended treatment if they are asymptomatic. Knowledge regarding the low strata representations on health/illness is necessary to acquire a better understanding of practices and attitudes adopted, in order to improve the effectiveness of interventions.
Las representaciones de las camadas populares sobre salud/enfermedad son muchas veces diferentes de los conceptos de los profesionales de salud tienen y es fundamental conocerlas para se lograr una mayor efectividad en las intervenciones. Lo objetivo de este trabajo es conocer las representaciones de salud socialmente construidas por mujeres con diabetes tipo 2. Trata-se de un estudio descriptivo e exploratorio y los participantes fueran seleccionados en una Centro de Atención Primaria en Salud de la municipalidad de Ribeirao Preto, siendo una muestra de conveniencia. Los datos fueron recogidos en Enero de 2003 y fueron analizados mediante analice tematica de contenido. Los resultados evidenciaron un predominio de representaciones de salud intimamente asociadas a la capacidad de trabajar. Para las camadas populares, estar enfermo significa perder lo unico recurso que tiene para sobrevivir, su propio cuerpo. La salud garantiza lo trabajo y este, por su vez, permite satisfacer algunas necesidades fundamentales, como alimentación y habitación. Para algunas entrevistadas, el dolor impide lo trabajo e entonces ha una asociación entre dolor y enfermedad. Los relatos mostraron una ausencia de síntomas cuando la glucemia esta elevada e una dificultad en comprender los señales emitidos por su propio cuerpo. La atención a lo cuerpo, muchas veces e dada solamente cuando hay síntomas que dificultan la ejecución de las tareas diarias. Frecuentemente, la ausencia de síntomas esta asociada a la salud y muchos pacientes non sieguen las recomendaciones de tratamiento por si sentir bien. Es necesario la busca de una comprensión de las representaciones de las camadas populares sobre salud/enfermedad, para se lograr un mayor entendimiento de las actitudes e practicas existentes, permitiendo una mayor efectividad de las intervenciones.
As representações das camadas populares sobre a saúde/doença muitas vezes são diferentes das concepções que os profissionais de saúde possuem e é fundamental conhecê-las para uma maior efetividade das intervenções. O objetivo do trabalho é conhecer a representações de saúde construídas socialmente por mulheres portadoras de diabetes tipo 2. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório e os participantes foram selecionados em uma Unidade Básica de Saúde do município de Ribeirão Preto, compondo uma amostra de conveniência. A coleta de dados ocorreu no mês de janeiro de 2003. Os dados foram analisados mediante análise temática de conteúdo. Os dados evidenciaram um predomínio de representações de saúde intimamente associadas à capacidade de trabalhar. Para as camadas populares, estar doente significa perder o único recurso que possui para sobreviver, o próprio corpo. A saúde garante o trabalho e este, por sua vez, permite satisfazer algumas necessidades básicas como alimentação e moradia. Para algumas entrevistadas, a dor impede o trabalho e então há uma associação entre dor e doença. Os depoimentos mostraram uma ausência de sintomas quando a glicemia está elevada e uma dificuldade em compreender os sinais emitidos pelo próprio corpo. A atenção ao corpo, muitas vezes, é dada somente quando há sintomas que dificultam a execução das tarefas diárias. Freqüentemente, a ausência de sintomas está associada à saúde e, assim, muitos pacientes não seguem o tratamento por se sentirem saudáveis. É necessário buscar uma compreensão das representações das camadas populares sobre a saúde/doença, pois, assim é possível um maior entendimento das atitudes e práticas adotadas, permitindo uma maior efetividade das intervenções.