RESUMO: O artigo tem como objetivo analisar o olhar de graduandos da área da saúde em relação à procrastinação acadêmica e a sua percepção sobre um programa de intervenção voltado para a autogestão da experiência universitária como uma estratégia de enfrentamento. Como fundamentação teórica, adotou-se a Teoria Social Cognitiva de Bandura, especialmente os construtos de autorregulação da aprendizagem e autoeficácia. A pesquisa envolveu 299 estudantes dos cursos de Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Terapia Ocupacional, Psicologia e Serviço Social, sendo realizada em três etapas: 1) aplicação do questionário Escala de Procrastinação Acadêmica e uma ficha de identificação dos participantes; 2) intervenção em pequenos grupos no formato de oficinas a partir de rodas de conversa; e 3) intervenção individualizada. Concluiu-se que a procrastinação é um comportamento presente no cotidiano dos estudantes e que se torna importante criar espaços de reflexão e aprendizado para a experimentação de estratégias que facilitem o seu enfrentamento. A intervenção em grupo demonstrou potência, pois possibilitou a escuta e a troca de experiências. Nela, os participantes puderam analisar a procrastinação para além dos aspectos individuais.
ABSTRACT: This article aims to analyze the view of undergraduate health students concerning academic procrastination and how they perceived an intervention program aimed at self-management of the university experience as a coping strategy. It adopted Bandura's Cognitive Social Theory as its theoretical foundation, mainly the constructs of self-regulation of learning and self-efficacy. The research involved 299 students from the Physical Education, Physiotherapy, Nutrition, Occupational Therapy, Psychology, and Social Work courses being carried out in three stages: 1) Application of an Academic Procrastination Scale questionnaire and an identification form for the participants; 2) intervention in small groups in the form of workshops based on conversation circles; 3) individualized intervention. It was concluded that procrastination is a behavior present in the students' daily lives and that it becomes important to create spaces for reflection and learning to experiment with a strategy that facilitates coping. The group intervention showed potency, as it made it possible to listen and exchange experiences. In it, the participants were able to analyze procrastination beyond the individual aspects
RESUMEN: El artículo tiene como objetivo analizar la visión de los estudiantes del área de salud con relación a la procrastinación académica y cómo percibieron un programa de intervención dirigido a la autogestión de la experiencia universitaria como estrategia de afrontamiento. Se adoptó la Teoría Cognitiva Social de Bandura como fundamento teórico, especialmente los constructos de autorregulación del aprendizaje y autoeficacia. La investigación involucró a 299 estudiantes de los cursos de Educación Física, Fisioterapia, Nutrición, Terapia Ocupacional, Psicología y Trabajo Social, la cual se llevó a cabo en tres etapas: 1) aplicación del cuestionario Escala de Procrastinación Académica y formulario de identificación del participante; 2) intervención en pequeños grupos en forma de talleres basados en círculos de conversación; 3) intervención individualizada. Se concluyó que la procrastinación es un comportamiento presente en la vida diaria de los estudiantes y que se vuelve importante crear espacios de reflexión y aprender a experimentar estrategias que facilitan el afrontamiento. La intervención grupal demostró potencia, ya que permitió escuchar e intercambiar experiencias. En ella, los participantes pudieron analizar la procrastinación más allá de los aspectos individuales.