Dois ensaios de campo foram realizados para avaliar o efeito do espaçamento entre linhas (30, 45 e 60 cm) e entre plantas de feijoeiro com hábitos de crescimento diferentes, sobre a intensidade do mofo-branco e a sanidade de sementes. No primeiro, foi mantida a mesma população de plantas por área, 27 plantas/m², reduzindo-se o espaçamento entre plantas. No segundo ensaio, manteve-se o mesmo espaçamento entre plantas, que resultou em populações de 40, 27 e 20 plantas/m². A porcentagem de plantas infectadas e a severidade da doença não diferiram estatisticamente quanto ao hábito de crescimento da cultivar, ao espaçamento ou à interação entre eles, mesmo a incidência tendo atingido valores de 98,4% em 1998 e de 2,7% em 1999. A porcentagem de sementes infectadas não foi afetada pelo espaçamento, mas diferiu erraticamente em relação às cultivares; em 1998, a cultivar Pérola não apresentou sementes infectadas, o mesmo acontecendo com a cultivar Diamante Negro em 1999.
The effect of spacing among rows and among bean plants, as well as two plant growth habits were evaluated on the intensity of white mold and seed health in two field trials in Brasilia, DF, Brazil. In the first trial, the same population of 27 plants/m² was maintained in rows of 30, 45 and 60 cm apart. In the second trial, the spacing among rows was maintained, which resulted in different plant populations of 40, 27 and 20 plants/m², respectively. Disease incidence and severity did not differ statistically within plants of different growth habits or different spacing, even with divergent disease incidences of 98.4% and 2.7% observed in 1998 and 1999, respectively. The percentage of infected seeds was not affected by spacing either, however the cultivar effect was erratic; in 1998, 'Perola' had no infected seeds and the same occurred with 'Diamante Negro' in 1999.