Resumo Este artigo propõe uma análise das dimensões temporais e espaciais da prática empreendedora em grupo e da sua aprendizagem, habilitação e capacitação para construí-las na estrutura social em que tal prática se situa. Para tanto, examinamos, sob a perspectiva da teoria social da aprendizagem, um empreendimento coletivo autogerido que precisa conquistar e construir seu lugar e momento com visibilidade, em termos simbólicos, econômicos e materiais, e enfrentar as condições adversas da estrutura social e a concorrência. No caso, escolhemos uma feira conduzida pelas próprias artesãs que oferece e vende os artesanatos delas ocupando espaço público e enfrentando a vizinhança de shopping centers. Adotamos uma metodologia qualitativa para estudo em profundidade. Concluímos que a territorialização pode ser uma atividade ou prática que define posicionamento e relações e, ao mesmo tempo que estabelece limites e fronteiras, cria conexões e novas possibilidades. Esse tipo de participação promove a aprendizagem do grupo - ou da comunidade - que o habilita a construir o espaço social e a estabelecer um lugar no contexto.
Abstract This article proposes an analysis of the temporal and spatial dimensions of group entrepreneurship, covering aspects such as learning, qualification, and training to build the social structure dimensions around entrepreneurial practices. The study adopts the social learning theory to examine a self-managed collective enterprise working to gain space and momentum, expanding its visibility in symbolic, economic, and material terms, while facing adverse conditions of social structure and competition. The study analyzes a craft fair the artisans conduct themselves. The fair offers and sells handicrafts, occupying public space and facing the competition of shopping malls established in the same region. We adopted a qualitative methodology for in-depth study. We conclude that territorialization can be an activity or practice that defines positioning and relationships and, at the same time establishes limits and borders, creates connections and new possibilities. This type of participation promotes group or community learning, enabling the construction of social space and establishing a place for the fair in the context.
Resumen Este artículo propone un análisis de las dimensiones temporal y espacial de la práctica empresarial grupal y de su aprendizaje, calificación y formación para construirlas en la estructura social en la que se ubica dicha práctica. Para ello, examinamos, desde la perspectiva de la teoría del aprendizaje social, una empresa colectiva autogestionada que necesita conquistar y construir su lugar y momento con visibilidad, en términos simbólicos, económicos y materiales, y enfrentar las condiciones adversas de la estructura social y de la competencia. En este caso, optamos por una feria dirigida por las propias artesanas que ofrecen y venden sus artesanías, en un espacio público, en medio a los centros comerciales. Adoptamos una metodología cualitativa para un estudio en profundidad. Concluimos que la territorialización puede ser una actividad o práctica que define posicionamientos y relaciones y, al mismo tiempo que establece límites y fronteras, crea conexiones y nuevas posibilidades. Este tipo de participación promueve el aprendizaje del grupo ‒o de la comunidad‒ que le permite construir un espacio social y establecer un lugar en el contexto.