Termos novos, tais como stress oxidativo, produtos anti-oxidantes ou risco pro-oxidante, estão se tornando mais comuns, e o aumento no número de conferências científicas internacionais e a publicação de milhares de artigos científicos é uma indicação do crescente interesse no assunto. O exemplo mais conhecido é o Paradoxo Francês, baseado na aparente compatibilidade de uma dieta rica em gordura com a baixa incidência de arteriosclerose coronária atribuída ao consumo regular, pelos franceses, de vinho tinto ou suco de uva. Flavonoides, e outras substâncias fenólicas encontradas no vinho tinto, são indicadas como anti-oxidantes, o que diminui a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade, conseqüentemente diminuindo o risco de doenças artereogenicas. Outros exemplos são, o processo de envelhecimento e sua correlação com o aumento de radicais livres, e a relação entre início e promoção do câncer e alteração nos tecidos provocadas por radicais livres, o que induz a ingestão de produtos anti-oxidantes como um fator químico que previna a instalação de doenças. Atualmente, a incidência do stress oxidativo na aquisição e progresso de mais de 100 doenças tem sido sugerida por diversos cientistas.Todas essas "evidências reais", que por outro lado não possuem maiores evidências clínicas, são consideradas tanto por médicos como por organismos reguladores da saúde, como "mitos" ou de importância "secundária". Numa tentativa de destruir tais mitos, resultados de pesquisas químicas, pré-clínicas e trabalhos clínicos com o estrato puro das cascas de tronco de mangueira (Mangifera indica L.), desenvolvida em Cuba, foram revistos, com fortes evidências experimentais de suas propriedades antioxidantes, antiinflamatórias e imunomodulatórias.
New terms such as oxidative stress, antioxidant products or pro-oxidant risks are becoming familiar and an increasing number of international scientific conferences and the publication of thousands of scientific articles is an indication of the growing interest that the subject awakens. The most publicized example is perhaps the French paradox, based on the apparent compatibility of a high fat diet with a low incidence of coronary atherosclerosis attributed to the regular consumption, by the French, of red wine and/or grape juice. Flavonoids, and other phenolic substances contained in red wine, are assigned with antioxidant properties, which lower the oxidation of low density lipoproteins and consequently, the risk of atherogenic diseases. Other examples are the aging process and its correlation with an increase of free radicals, and the correlation between the initiation and promotion of cancer and tissue injury by free radicals, which has induced the intake of antioxidant products as chemical factors that prevent the onset of the disease. Currently, the incidence of oxidative stress on the onset and evolution of more than 100 diseases is claimed by several researchers. All these are "realities", which on the other hand, are lacking of more clinical evidence, are considered by both physicians and health regulatory bodies, either as "myths" or of "secondary" importance. In the attempts to destroy those myths, results of chemical, pre-clinical, and clinical works with a crude extract of mango (Mangifera indica L.) stem bark, which has been developed in Cuba, are reviewed, with a strong experimental evidence of its antioxidant, anti-inflammatory and immunomodulatory properties.