Resumo O objetivo do artigo é avaliar as formas de descarte de medicamentos em desuso pela população da cidade de Itapetininga, São Paulo, Brasil. Trata-se de um estudo transversal com 182 sujeitos que frequentavam estabelecimentos de saúde, por meio de um questionário referente ao descarte dos medicamentos da “farmácia caseira”. Dos 182 indivíduos pesquisados, 2,7% descartavam os medicamentos corretamente (entrega para estabelecimentos de saúde). 5,5% descartavam corretamente, porém associado a alguma conduta inadequada. Em 14,8% das “farmácias caseiras” não havia sobra de medicamentos, provavelmente devido à entrega na quantidade correta e à aderência ao tratamento. 77% das condutas podiam causar dano ambiental. Dos 182 respondentes, 65% guardavam os medicamentos em desuso para uso posterior e 10% doavam para vizinhos, amigos e parentes, condutas consideradas inadequadas pelos possíveis problemas de automedicação e de armazenamento. Conclui-se pela necessidade de educação ambiental e de saúde para a população e profissionais de saúde.
Abstract The aim of the current article is to evaluate the ways of disposing medications in disuse adopted by the population in Itapetininga City, São Paulo State, Brazil. Cross-sectional study carried out with 182 subjects who attended health facilities. It was performed through a questionnaire about the disposal of medication kept in “home pharmacies”. In total, 2.7% of the 182 respondents properly disposed medication (delivery to health facilities) - 5.5% accounted for the correct discard of it, but, yet, it was associated with some inappropriate behavior. There was no leftover medication in 14.8% of “home pharmacies” likely because of delivery at correct medication amount and of adherence to treatment - 77% of the ducts could cause environmental damage. In total, 65% of the 182 respondents kept medication in disuse for further use and 10% of them used to donate medication to neighbors, friends and relatives - these behaviors are considered inappropriate due to likely self-medication and storage issues. In conclusion, there is the need of environmental and health education for both the population and health professionals.
Resumen El propósito del artículo es evaluar las formas en que los medicamentos obsoletos son desechados por la población de Itapetininga, São Paulo, Brasil. Es un estúdio transversal con 182 sujetos que acudieron a establecimientos de salud, a través de un cuestionario sobre disponibilidad de medicamentos en la “farmacia domiciliaria”. De los 182 encuestados, el 2,7% descartó correctamente el medicamento (entrega a los establecimientos de salud). El 5,5% descartó correctamente, pero se asoció a alguna conducta inapropiada. En el 14,8% de las “farmacias domiciliarias” no quedaron medicamentos, probablemente por entrega en la cantidad correcta y adherencia al tratamiento. El 77% de los ductos pueden causar daño ambiental. De los 182 encuestados, el 65% guardaba medicamentos obsoletos para su uso posterior y el 10% los donaba a vecinos y familiares, considerados inapropiados por posible automedicación y problemas de almacenamiento. La conclusión es la necesidad de educación ambiental y sanitaria para la población y los profesionales de la salud.