Resumo O presente trabalho visa problematizar o campo da segurança pública carioca no sentido de averiguar o quanto se constitui enquanto território de acolhida ou eliminação das diferentes formas de expressão psicossociais presentes na contemporaneidade. O intuito é o de averiguar como os desafios de se viver em comunidade produzem demandas relacionadas à alteridade, ora no sentido de segregação e exclusão, ora no sentido de integração e valorização da pluralidade social. Para tanto, a pesquisa se vale da ferramenta teórico-metodológica da cartografia psicossocial, discutida entre outros, por Deleuze, Guattari e Rolnik. Discute-se continuidades e transformações nos paradigmas de segurança, realizando breves articulações com a reforma policial norte-irlandesa. Por fim, a pesquisa procura problematizar as relações entre o aparato policial e a população, bem como defender a potencialização de práticas de segurança em que o encontro com o “outro” seja vivenciado não pela hierarquia que o coloca em termos de superioridade e inferioridade, mas a partir das possibilidades de mundo que a presença de outrem apresenta.
Abstract This research aims to problematize the Rio de Janeiro public security context, analyzing how it creates acceptance or elimination of different psychosocial expression forms. The purpose is to verify how the challenges of living in community have produced demands related to alterity, on one hand, related to segregation and exclusion and, on the other, to integration and respect of social diversity. In this sense, the theoretical and methodological concept of psychosocial cartography, discussed by Deleuze, Guattari, Rolnik and others, has been used. The research discusses the continuities and transformations in the public security paradigms, articulating specific points with the Northern Ireland security experience. Finally, this research seeks to problematize the relationship between police and citizens, defending that security practices occur based on diversity and human rights respect.
Resumen El presente trabajo pretende problematizar el campo de la seguridad pública carioca en el sentido de averiguar cuánto se constituye como territorio de acogida o eliminación de las diferentes formas de expresión psicosociales presentes en la contemporaneidad. El propósito es averiguar cómo los desafíos de vivir en comunidad producen demandas relacionadas con la alteridad, a veces en el sentido de segregación y exclusión, a veces en el sentido de integración y valorización de la pluralidad social. Para ello, la investigación se vale de la herramienta teórico-metodológica de la cartografía psicosocial, discutida entre otros, por Deleuze, Guattari y Rolnik. Se discuten continuidades y transformaciones en los paradigmas de seguridad, realizando breves articulaciones con la reforma policial norte-irlandesa. Por último, la investigación busca problematizar las relaciones entre el aparato policial y la población, así como defender la potenciación de prácticas de seguridad en que el encuentro con el “otro” sea vivido no por la jerarquía que lo coloca en términos de superioridad e inferioridad, pero a partir de las posibilidades de mundo que la presencia del otro presenta.