Seja em escala atômica, seja em escala macroscópica, a quantidade de eventos de colisão em nosso cotidiano é considerável e, portanto, os esforços em estudos que aumentam nossa compreensão destas colisões são essenciais tanto para o ensino como para o desenvolvimento de futuras tecnologias. Em processos de colisão, o coeficiente de restituição está associado ao grau de elasticidade da colisão entre os corpos em questão e nos permite classificar as colisões como elásticas, inelásticas e super-elásticas. No entanto, não é habitual observar na literatura uma abordagem matemática ampla e detalhada para explicar, de forma didática, esta classificação, o que acarreta o surgimento de dúvidas sobre o coeficiente de restituição. Nesse sentido, desenvolvemos neste artigo demonstrações detalhadas para cada caso, além de apresentar exemplos de colisões endoérgicas e colisões exoérgicas.
The amount of collision events in our daily lives, whether at the atomic scale or at macroscopic scale is considerable and therefore efforts in studies that increase our understanding of these collisions are essential both for teaching as for the development of future technologies. In collision processes, the coefficient of restitution is associated with the degree of elasticity of the collision between the bodies in concerned and allows us to classify the collision as elastic, inelastic and super-elastic. However, it is unusual to see in literature a comprehensive and detailed mathematical approach to explain, in a didactic way, this classification, which leads to the emergence of doubts about the coefficient of restitution. In accordance with this context, we develop in this article, detailed and appropriate demonstrations for each case, in addition to present examples of endoérgicas and exoérgicas collisions.