Abstract Background Chagas’ disease (CD) is an important cause of heart transplantation (HT). The main obstacle is Chagas’ disease reactivation (CDR), usually associated to high doses of immunosuppressants. Previous studies have suggested an association of mycophenolate mofetil with increased CDR. However, mortality predictors are unknown. Objectives To identify mortality risk factors in heart transplant patients with CD and the impact of antiproliferative regimen on survival. Methods Retrospective study with CD patients who underwent HT between January 2004 and September 2020, under immunosuppression protocol that prioritized azathioprine and change to mycophenolate mofetil in case of rejection. We performed univariate regression to identify mortality predictors; and compared survival, rejection and evidence of CDR between who received azathioprine, mycophenolate mofetil and those who changed from azathioprine to mycophenolate mofetil after discharge (“Change” group). A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results Eighty-five patients were included, 54.1% men, median age 49 (39-57) years, and 91.8% were given priority in waiting list. Nineteen (22.4%) used azathioprine, 37 (43.5%) mycophenolate mofetil and 29 (34.1%) switched therapy; survival was not different between groups, 2.9 (1.6-5.0) x 2.9 (1.8-4.8) x 4.2 (2.0-5.0) years, respectively; p=0.4. There was no difference in rejection (42%, 73% and 59% respectively; p=0.08) or in CDR (T. cruzi positive by endomyocardial biopsy 5% x 11% x 7%; p=0.7; benznidazole use 58% x 65% x 69%; p=0.8; positive PCR for T. cruzi 20% x 68% x 42% respectively; p=0.1) rates. Conclusions This retrospective study did not show difference in survival in heart transplant patients with CD receiving different antiproliferative regimens. Mycophenolate mofetil was not associated with statistically higher rates of CDR or graft rejection in this cohort. New randomized clinical trials are necessary to address this issue. Chagas (CD HT. . (HT) CDR, , (CDR) immunosuppressants However unknown 200 2020 Change (“Change group. group group) pvalue p value 005 0 05 0.0 significant Eightyfive Eighty five included 541 54 1 54.1 men 4 3957 39 57 (39-57 years 918 91 8 91.8 list 22.4% 224 22 (22.4% 3 43.5% 435 43 5 (43.5% 2 34.1% 341 34 (34.1% therapy groups 9 2. 1.65.0 1650 1.6 5.0 6 (1.6-5.0 1.84.8 1848 1.8 4.8 (1.8-4.8 42 4. 2.05.0 2050 2.0 (2.0-5.0 respectively p04 p=0.4 42%, (42% 73 59 p=0.08 p008 08 T (T 11 7% 7 p=0.7 p07 58 65 69% 69 p=0.8 p08 20 68 p=0.1 p01 regimens cohort issue (HT (CDR 202 00 0. 54. 395 (39-5 91. 22.4 (22.4 43.5 (43.5 34.1 (34.1 1.65. 165 16 1. 50 5. (1.6-5. 84 1.84. 184 18 48 (1.8-4. 2.05. 205 (2.0-5. p0 p=0. (42 p=0.0 p00 (39- 22. (22. 43. (43. 34. (34. 1.65 (1.6-5 1.84 (1.8-4 2.05 (2.0-5 p=0 (4 (39 (22 (43 (34 (1.6- (1.8- (2.0- p= ( (3 (2 (1.6 (1.8 (2.0 (1. (2. (1
Resumo Fundamento A Doença de Chagas (DC) é uma causa importante de transplante cardíaco (TC). O principal obstáculo é a reativação da DC (RDC), normalmente associada a altas doses de imunossupressores. Estudos anteriores sugeriram uma associação do micofenolato de mofetila com aumento na RDC. No entanto, preditores de mortalidade são desconhecidos. Objetivos Identificar os fatores de risco de mortalidade em pacientes com DC após o TC e o impacto do regime antiproliferativo sobre a sobrevida. Métodos Estudo retrospectivo com pacientes chagásicos submetidos ao TC entre janeiro de 2004 e setembro de 2020, em protocolo de imunossupressão que priorizava o uso de azatioprina e sua mudança para micofenolato de mofetila em caso de rejeição. Realizamos regressão univariada para identificar preditores de mortalidade e comparamos sobrevida, rejeição, e evidência RDC entre os pacientes que usavam azatioprina, micofenolato de mofetila, e aqueles que mudaram de azatioprina para micofenolato (grupo “Mudança”) após a alta. Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Foram incluídos 85 pacientes, 54,1% homens, idade mediana 49 (39-57) anos, e 91,8% com prioridade na lista de espera. Dezenove (22,4%) usavam azatioprina, 37 (43,5%) micofenolato de mofetila, e 29 (34,1%) trocaram a terapia; a sobrevida não foi diferente entre os grupos, 2,9 (1,6-5,0) x 2,9 (1,8-4,8) x 4,2 (2,0-5,0) anos, respectivamente; p=0,4. Não houve diferença na taxa de rejeição (42%, 73% e 59% respectivamente; p=0,08) ou de RDC (T. cruzi positiva na biópsia endomiocárdica 5% x 11% x 7%; p=0,7; uso benzonidazol 58% x 65% x 69%; p=0,8; PCR positiva para T. cruzi 20% x 68% x 42% respectivamente; p=0,1). Conclusões Este estudo retrospectivo com pacientes com DC e TC não mostrou diferença na sobrevida entre os diferentes regimes antiproliferativos. O uso de micofenolato de mofetila não foi associado com taxas significativamente mais altas de RDC ou rejeição do enxerto nesta coorte. Novos ensaios randomizados são necessários para abordar essa questão. (DC TC. . (TC) RDC, , (RDC) imunossupressores entanto desconhecidos 200 2020 grupo Mudança “Mudança” alta p005 p 0 05 p<0,0 significativo 8 541 54 1 54,1 homens 4 3957 39 57 (39-57 anos 918 91 91,8 espera 22,4% 224 22 (22,4% 3 43,5% 435 43 5 (43,5% 2 34,1% 341 34 (34,1% terapia grupos 9 2, 1,65,0 1650 1,6 5,0 6 (1,6-5,0 1,84,8 1848 1,8 4,8 (1,8-4,8 42 4, 2,05,0 2050 2,0 (2,0-5,0 respectivamente p04 p=0,4 42%, (42% 73 59 p=0,08 p008 08 T (T 11 7% 7 p=0,7 p07 58 65 69% 69 p=0,8 p08 20 68 p=0,1. p01 p=0,1 p=0,1) antiproliferativos coorte questão (TC (RDC 202 “Mudança p00 p<0, 54, 395 (39-5 91, 22,4 (22,4 43,5 (43,5 34,1 (34,1 1,65, 165 16 1, 50 5, (1,6-5, 84 1,84, 184 18 48 (1,8-4, 2,05, 205 (2,0-5, p0 p=0, (42 p=0,0 p<0 (39- 22, (22, 43, (43, 34, (34, 1,65 (1,6-5 1,84 (1,8-4 2,05 (2,0-5 p=0 (4 p< (39 (22 (43 (34 (1,6- (1,8- (2,0- p= ( (3 (2 (1,6 (1,8 (2,0 (1, (2, (1