The objective of this study was to identify the cultural practices about breastfeeding among families enrolled in a Family Health Program (FHP). This exploratory study was performed in the city of Pentecoste (Ceará, Brazil), with 15 mothers who showed some restrictive factor for breastfeeding. Data collection was through direct observation and semi-structured interviews. The analysis revealed empirical categories of pleasure in breastfeeding and the prevention of diseases; influence from family/community; and the difficulty to sustain breastfeeding. The mothers reported difficulties related to the practice of breastfeeding, a lack of adequate health service support involving not only biological but also social and cultural factors. There is a disconnection between the scientific discourse and families' everyday cultural practices.
Se objetivó identificar las prácticas culturales en relación al amamantamiento materno entre familias registradas en un PSF. Estudio descriptivo, exploratorio, realizado en Pentecoste, Ceará, con 15 madres que demostraron algún factor restrictivo al amamantamiento. La recolección de datos ocurrió por medio de observación directa y entrevista semiestructurada y, después del análisis, emergieron las categorías empíricas: placer en amamantar y prevención de enfermedades; influencia de la familia/comunidad; y dificultad en mantener el amamantamiento. Las madres verbalizaron dificultades en la práctica del amamantamiento, ausencia de un soporte adecuado del servicio de salud que contenga factores no solamente biológicos, y si también del ámbito social y cultural. Se concluye que hay un distanciamiento entre el discurso científico y las prácticas culturales de lo cotidiano de esas familias.
Objetivou-se identificar as práticas culturais em relação ao aleitamento materno entre famílias cadastradas em um PSF. Estudo descritivo, exploratório, realizado em Pentecoste, Ceará, com 15 mães que demonstraram algum fator restritivo ao aleitamento. A coleta de dados ocorreu por meio de observação direta e entrevista semiestruturada e, após análise, emergiram as categorias empíricas: prazer em amamentar e prevenção de doenças; influência da família/comunidade; e dificuldade em manter a amamentação. As mães verbalizaram dificuldades na prática da amamentação, ausência de um suporte adequado do serviço de saúde que envolva fatores não somente biológicos, mas no âmbito social e cultural. Conclui-se que há distanciamento entre o discurso científico e as práticas culturais do dia-a-dia dessas famílias.