Abstract Background Individual factors appear related to the adoption of new recommendations and changes to professional practice for health promotion initiatives. Objective to evaluate the relationship between knowledge, self-efficacy (SE) and adoption of the Brazilian Dietary Guideline (BDG) recommendations in the practices of Family Health Support Center (NASF-AB) teams. Method a post-intervention cross-sectional sample from a controlled community trial involving 26 health professionals. Knowledge and SE in adopting the BDG recommendations were determined using a validated self- applicable scale. BDG adoption in professional practice was measured by observing the NASF-AB work routine and the scoring on the validated scale investigating GAB recommendation uptake. Scores ranged from 0 to 100 points. Results Average scores for knowledge, SE and BDG use were 83.07 (SD = 18.29), 63.36 (SD = 19.07) and 4.33 (SD = 8.03), respectively. There was a positive moderate correlation between SE and BDG utilization scores (r = 0.45; p = 0.03). Knowledge about BDG presented a weak correlation with the utilization score (r = 0.34; p = 0.11). Significant difference was observed between the averages of the BDG utilization score in the high SE group (5.13; p = 0.004; SD = 1.55), in relation to the low SE group (3.40; p = 0.059; SD = 1.69), regardless of professional category. Conclusion in this study, SE was moderately correlated with the adoption of new professional practices.
Resumo Introdução fatores individuais parecem estar relacionados à utilização de novas recomendações e mudanças de prática profissional para ações de promoção à saúde. Objetivo avaliar a relação entre conhecimento, autoeficácia (AE) e utilização das recomendações do Guia Alimentar Brasileiro (GAB) nas práticas de equipes de Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF-AB). Método recorte transversal de pós-intervenção de um ensaio comunitário controlado envolvendo 26 profissionais de saúde. Conhecimento e AE em utilizar as recomendações do GAB foram coletados por escalas validadas autoaplicáveis. A utilização do GAB na prática profissional foi mensurada mediante observação da rotina de trabalho dos NASF-AB e preenchimento de escala validada sobre as recomendações do GAB. Todos os escores variaram de 0 a 100. Resultados as pontuações médias nos escores de conhecimento, AE e utilização do GAB foram de 83,07 (DP = 18,29), 63,36 (DP = 19,07) e 4,33 (DP = 8,03), respectivamente. Houve correlação positiva e moderada entre AE e escore de utilização do GAB (r = 0,45; p = 0,03). Conhecimento sobre o GAB obteve fraca correlação com o escore de utilização (r = 0,34; p = 0,11). Diferença significativa foi obtida entre as médias do escore de utilização do GAB no grupo de elevada AE (5,13; p = 0,004; DP =1,55), em relação ao de baixa AE (3,40; p = 0,059; DP = 1,69), independentemente da categoria profissional. Conclusão neste estudo, a AE demonstrou estar moderadamente correlacionada com a adoção de novas práticas profissionais.