Abstract The aim of this study was to investigate the association between chronic Anaplasma marginale and Babesia spp. infection and hematological parameters of pregnant and non-pregnant taurine heifers. Blood samples from 94 females were collected on the first day (D-10) of timed artificial insemination (TAI) protocol and on pregnancy diagnosis (D+34). Hematological parameters were determined and compared between pregnant (PG) and non-pregnant (NPG) heifers, and within group at different sampling days. Real-time PCR (qPCR) was used to determine A. marginale and Babesia bovis infection, and for absolute quantification of Babesia spp. between PG and NPG groups. Correlation analysis was performed between the number of gDNA copies (CN) of Babesia spp. and hematological parameters. On D-10, mean hemoglobin concentration was higher for NPG, and hematocrit and total plasma protein were higher on D+34 for both groups. There was no difference in Babesia spp. CN between groups. In the first qPCR, all heifers were positive for A. marginale and B. bovis. Significant correlations were found between hemoglobin and erythrocyte and between hemoglobin and hematocrit (r = 0.8082 and r = 0.3009, respectively). Low levels of A. marginale and Babesia spp. did not affect hematological parameters of chronically infected pregnant and non-pregnant taurine heifers.

Resumo O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre infecção crônica por Anaplasma marginale e Babesia spp. e parâmetros hematológicos de novilhas taurinas prenhes e não prenhes. Sangue de 94 fêmeas foi coletado no primeiro dia (D-10) do protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e no diagnóstico de gestação (D+34). Parâmetros hematológicos foram comparados entre novilhas prenhes (PG) e não prenhes (NPG) e dentro dos grupos entre dias de coleta. Usando-se PCR em tempo real (qPCR), determinou-se a infecção por A. marginale e Babesia bovis e quantificação absoluta de Babesia spp. Entre os grupos PG e NPG. A análise de correlação foi realizada entre o número de cópias (CN) de Babesia spp. e parâmetros hematológicos. No D-10, a concentração de hemoglobina foi maior para NPG e hematócrito, e proteína plasmática total foram maiores em D+34 para ambos os grupos. Não houve diferença para CN de Babesia spp. entre os grupos. Na primeira qPCR, todas as novilhas foram positivas para A. marginale e B. bovis. Correlações significativas foram encontradas entre hemoglobina/eritrócito e hemoglobina/hematócrito (r=0,8082 e r=0,3009, respectivamente). Baixos níveis de A. marginale e Babesia spp. não afetaram os parâmetros hematológicos de novilhas taurinas prenhes e não prenhes cronicamente infectadas.

RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade econômica do uso de um protocolo de indução a lactação em novilhas da raça Holandês. Foram coletados dados econômicos do manejo nutricional, reprodutivo e sanitário pré e pós lactação de 30 novilhas induzidas à lactação (IG) e 30 novilhas prenhes (CG). Todos os animais foram inseminados em torno de 14 meses de idade e iniciaram a lactação com aproximadamente 23±4 meses. Os animais do IG foram novilhas que não conceberam após duas inseminações e monta natural, e foram induzidas à lactação com o protocolo: do 1° ao 8° dia receberam aplicação de 30 mg de benzoato de estradiol juntamente com 300 mg de progesterona. A partir do 9° dia até o 14° receberam 20 mg de benzoato de estradiol. No dia 16 ocorreu uma aplicação de 0.56 mg cloprostenol sódico e nos dias 19 ao 21, de 40 mg de dexametasona. Nos dias 1, 8, 15, e 22, os animais receberam 500 mg somatotropina recombinante bovina. Os animais do CG foram manejados conforme a rotina da propriedade. Os custos do CG durante o pré e lactação (nutrição, sanidade, reprodução) foram superiores ao grupo induzido. No entanto, ao avaliar a viabilidade econômica, devido a menor produção leiteira, o grupo induzido não deixou lucro na propriedade no primeiro ano de utilização. Ao comparar a indução de lactação com a venda de animais que não conceberam e a compra de animais para reposição, este último cenário mostrou-se como uma melhor alternativa.

ABSTRACT: The aim of this study was to evaluate the economic viability of the use of a lactation induction protocol in Holstein heifers. Were collected data of nutritional, reproductive and sanitary management pre and post-lactation period from 30 induction heifers (IG) and 30 pregnant heifers (CG). All animals were inseminated around 14 months of age and started lactation at 23±4 months. The animals of IG were heifers do not pregnant after two inseminations and natural service e were induced to lactation according to protocol: from the 1st to the 8th day, 30 mg of estradiol benzoate were administered daily, together with 300 mg of progesterone. From the 9th until the 14th, animals only received daily doses of 20 mg estradiol benzoate. On 16th day, 0.56 mg of sodium cloprostenol was administered and injections of 40 mg of dexamethasone sodium phosphate were administered daily from the 19th to the 21st day. On the 1st, 8th, 15th and 22nd day, the animals received a dose of sometribove zinc. The animals of CG were managed according to the farm routine. The costs of the CG during pre and post lactation (nutrition, sanitary, reproduction management) e were higher than the IG, however, when evaluating the economic viability due to lower milk production, the induced group did not leave profit in the first year of use. When comparing the lactation induction with the sale of animals that did not conceive and purchase of animals for replacement, this last scenario showed itself as a better alternative.