Este estudio tuvo por objetivo evaluar la viabilidad de aplicar un método para estimar la incidencia de cáncer en las regiones del estado de São Paulo, Brasil, a partir de datos reales (no estimados) y comparar retrospectivamente los resultados obtenidos con las estimaciones oficiales. Se aplicó un método que se basa en la mortalidad y las razones de incidencia y mortalidad (I/M) según sexo, edad y localización del tumor. En el numerador de la I/M se pusieron los casos nuevos de cáncer de los registros de población de Jaú y São Paulo entre 2006 y 2010; y en el denominador, las defunciones en 2006-2010 en las respectivas áreas, extraída la información del sistema nacional de mortalidad. Las estimaciones provienen de multiplicar las I/M por el número de muertes por cáncer en 2010 en cada región. Los datos poblacionales del Censo Demográfico de 2010 se utilizaron para calcular las tasas de incidencia. Para el ajuste por edad se utilizó la población estándar mundial. Se calcularon la diferencia relativa entre la tasa bruta de incidencia estimada en este estudio y la oficial. Las tasas de incidencia de cáncer ajustadas por edad fueron 260,9/100.000 en hombres y 216,6/100.000 en mujeres. El cáncer de próstata fue el más frecuente en varones, y el cáncer de mama en mujeres. Las diferencias entre las tasa de este estudio y la oficial fueron del 3,3% y el 1,5% para cada género. La incidencia estimada fue compatible con el perfil del estado presentado oficialmente, lo que indica que la aplicación de datos reales no modificó el perfil de morbilidad, pero apuntó magnitudes de riesgo diferentes. A pesar de la sobrerrepresentación del registro de cáncer con mayor cobertura poblacional, el método seleccionado demostró ser viable para identificar diferentes patrones entre estados. Brasil estimados oficiales IM I M (I/M sexo tumor 200 denominador 20062010 2006-201 áreas 201 región mundial 2609100000 260 9 100 000 260,9/100.00 2166100000 216 6 216,6/100.00 mujeres varones 33 3 3,3 15 1 5 1,5 género oficialmente morbilidad poblacional estados 20 2006201 2006-20 260910000 26 10 00 260,9/100.0 216610000 21 216,6/100.0 3, 1, 2 200620 2006-2 26091000 0 260,9/100. 21661000 216,6/100. 20062 2006- 2609100 260,9/100 2166100 216,6/100 260910 260,9/10 216610 216,6/10 26091 260,9/1 21661 216,6/1 2609 260,9/ 2166 216,6/ 260,9 216,6 260, 216,
This study aims to evaluate the feasibility of applying a method of estimating the incidence of cancer to regions of the state of São Paulo, Brazil, from real data (not estimated) and retrospectively comparing the results obtained with the official estimates. A method based on mortality and on the incidence to mortality (I/M) ration was used according to sex, age, and tumor location. In the I/M numerator, new cases of cancer were used from the population records of Jaú and São Paulo from 2006-2010; in the denominator, deaths from 2006-2010 in the respective areas, extracted from the national mortality system. The estimates resulted from the multiplication of I/M by the number of cancer deaths in 2010 for each region. Population data from the 2010 Demographic Census were used to estimate incidence rates. For the adjustment by age, the world standard population was used. We calculated the relative differences between the gross incidence rates estimated in this study and the official ones. Age-adjusted cancer incidence rates were 260.9/100,000 for men and 216.6/100,000 for women. Prostate cancer was the most common in males, whereas breast cancer was most common in females. Differences between the rates of this study and the official rates were 3.3% and 1.5% for each sex. The estimated incidence was compatible with the officially presented state profile, indicating that the application of real data did not alter the morbidity profile, while it did indicate different risk magnitudes. Despite the over-representativeness of the cancer registry with greater population coverage, the selected method proved feasible to point out different patterns within the state. Brazil IM I M (I/M sex age location numerator 20062010 2006 denominator 2006-201 areas system 201 region ones Ageadjusted Age adjusted 2609100000 260 9 100 000 260.9/100,00 2166100000 216 6 216.6/100,00 women males females 33 3 3.3 15 1 5 1.5 profile magnitudes overrepresentativeness over representativeness coverage 2006201 200 2006-20 20 260910000 26 10 00 260.9/100,0 216610000 21 216.6/100,0 3. 1. 200620 2006-2 2 26091000 0 260.9/100, 21661000 216.6/100, 20062 2006- 2609100 260.9/100 2166100 216.6/100 260910 260.9/10 216610 216.6/10 26091 260.9/1 21661 216.6/1 2609 260.9/ 2166 216.6/ 260.9 216.6 260. 216.
Este estudo teve como objetivos avaliar a viabilidade de aplicação do método de estimativa da incidência de câncer nas regiões do Estado de São Paulo, Brasil, a partir de dados reais (ou seja, não estimados), e comparar, retrospectivamente, os resultados obtidos com as estimativas oficiais. Utilizou-se método baseado na mortalidade e nas razões de incidência e mortalidade (I/M), segundo sexo, idade e localização do tumor. No numerador da I/M, utilizaram-se casos novos de câncer dos registros populacionais de Jaú e São Paulo de 2006 a 2010; no denominador estão os óbitos de 2006 a 2010 nas respectivas áreas, extraídos do sistema de mortalidade nacional. As estimativas resultaram da multiplicação das I/M pelo número de óbitos por câncer em 2010 em cada região. Dados populacionais do Censo Demográfico de 2010 foram usados para o cálculo de taxas de incidência. Para o ajuste por idade, utilizou-se a população padrão mundial. Calculamos diferenças relativas entre as taxas brutas de incidência estimadas neste estudo e as oficiais. As taxas de incidência de câncer ajustadas por idade foram de 260,9/100 mil em homens e de 216,6/100 mil em mulheres. O câncer de próstata foi o mais incidente no sexo masculino, e no feminino o câncer de mama. As diferenças entre as taxas deste estudo e as oficiais foram de 3,3% e 1,5% em cada sexo. A incidência estimada mostrou-se compatível com o perfil estadual apresentado oficialmente, indicando que a aplicação de dados reais não alterou o perfil de morbidade, mas indicou a magnitudes de riscos distintos. Apesar da super representatividade do registro de câncer de maior cobertura populacional, o método selecionado mostrou-se viável para apontar diferentes padrões intraestaduais. Brasil ou seja estimados, estimados , estimados) comparar retrospectivamente Utilizouse Utilizou se IM I M (I/M) tumor utilizaramse utilizaram 200 201 áreas nacional região utilizouse utilizou mundial 2609100 260 9 100 260,9/10 2166100 216 6 216,6/10 mulheres masculino mama 33 3 3,3 15 1 5 1,5 mostrouse mostrou oficialmente morbidade distintos populacional intraestaduais (I/M 20 260910 26 10 260,9/1 216610 21 216,6/1 3, 1, 2 26091 260,9/ 21661 216,6/ 2609 260,9 2166 216,6 260, 216,