Resumo Os Assentamentos Irregulares (AI), comumente localizados na periferia urbana, costumam ter construções mais suscetíveis ao risco de inundação. O problema faz ênfases em dois fatores centrais: as vulnerabilidades institucionais e sociais. O objetivo é analisar as principais fraquezas institucionais e sociais, em particular aquelas que limitam a ação participativa, que agravaram a situação de risco de inundação nos AI. Verifica-se que no Município de Puebla os habitantes dos AI desenvolvem a participação social em paralelo, e raramente se unem. O resultado são obras para uma “melhoria urbana” nessa área, mas a prevenção de risco não é prioridade. Uma das principais conclusões reside na urgência do governo municipal criar condições para realizar um trabalho participativo e coordenado com o setor social com foco na conscientização da necessidade de evitar o risco e desenvolver estratégias conjuntas para desconstruí-lo. A metodologia é qualitativa e com base na pesquisa, originando a interação direta com a população e, em algumas ocasiões, com as autoridades locais a favor de aprendizagem coletiva.
Abstract Informal settlements (IS), commonly located on the urban periphery, are constructions that are usually more susceptible to flood risks. It is a complex problem centered on two major factors, namely the institutional and the social vulnerabilities associated with this issue. The purpose of the present study is to analyze the main institutional and social weaknesses, particularly those that limit participatory actions, which have exacerbated the situation of flood risks for the IS. It was found at the Puebla municipality that the inhabitants of the IS tend to develop their social participation in parallel groups that are often disconnected and uncoordinated. Therefore resulting in local improvements that aim for “urban upgrading”, but preventing risk is not a priority. One of the main conclusions reached by this research is that the municipal government must urgently provide conditions for a coordinated participatory work to be implemented with the social sector, focused on raising awareness of the need for risk prevention and to develop joint strategies to break down this problem. The chosen methodological approach is qualitative, based on research-action, promoting direct interaction with the local residents and, occasionally, with local authorities in favor of collective learning.
Resumen Los asentamientos irregulares (AI), ubicados comúnmente en la periferia urbana, suelen ser construcciones más susceptibles al riesgo de inundación. Si bien el problema es multifactorial, se hace énfasis en dos factores centrales: la vulnerabilidad institucional y la social. El objetivo es analizar las principales debilidades institucionales y sociales, en particular las que limitan la acción participativa, que han agudizado la situación de riesgo de inundación en AI. Se encuentra que las autoridades municipales y los habitantes de los AI desarrollan la participación social de manera paralela y pocas veces se vinculan. El resultado son obras mínimas para el “mejoramiento urbano”, pero prevenir el riesgo no es prioritario. Una de las principales conclusiones es que es urgente que el gobierno municipal genere condiciones para realizar un trabajo participativo coordinado con el sector social, enfocado a concientizar sobre la necesidad de prevenir el riesgo y desarrollar estrategias conjuntas para deconstruirlo. La metodología es cualitativa, basada en la investigación acción, lo que da pie a interactuar directamente con habitantes y en algunas ocasiones con autoridades locales en pro de un aprendizaje colectivo.