ABSTRACT Objective To assess pre-operative conditions that could influence primary anatomical success rate in a cohort of patients with rhegmatogenous retinal detachments (RRD) treated with primary vitrectomy and no scleral buckling. Methods A retrospective analysis was performed in a group of patients that underwent primary pars plana vitrectomy with gas tamponade and without scleral buckling for RRD between 2014 and 2019, with a minimum follow-up of 4 months. Results 305 eyes of 301 patients were included; 59.01% eyes were phakic, 39.01% were pseudophakic and 1.96% aphakic. 13.11% of patients had proliferative vitreoretinopathy grade B and 3.28% proliferative vitreoretinopathy grade C at the time of diagnosis while 83.61% had proliferative vitreoretinopathy grade 0 or A. 53.1% had superior breaks, 15.4% inferior breaks and 31.5% a combination of both. Primary success rate was obtained in 90.82% of eyes (95%CI 87.58-94.06). 9.18% of eyes (95%CI 5.94-12.42) re-detached. In 3.27% the cause of re-detachment was proliferative vitreoretinopathy, and in the remaining 5.90% because of a new or a missed break, the leakage of a previously treated break, or an area of shallow peripheral detachment with no detectable break. Of 181 phakic eyes, 10.49% re-detached, whereas in over 126 aphakic or pseudophakic eyes 7.75% re-detached (p=0.42). 16.39% eyes of the entire cohort had preoperative grade B or C proliferative vitreoretinopathy, whereas 32.14% of re-detached eyes had preoperative grade B or C proliferative vitreoretinopathy (95%CI 17.29-46.99; p=0.02). Th eyes that re-detached after the first surgery had a mean of 2.5 (95%CI 1.86-3.13) retinal tears, against a mean of 1.87 (95%CI 1.73-2.00) retinal tears of those that did not re-detach after the first surgery (p=0.02). Conclusion We found location of breaks and lens status to be independent factors not related to a lower single operation success rate, whereas the number or size of breaks and preoperative proliferative vitreoretinopathy stages B or C were independent factors related to a higher likelihood of re-detachment.

RESUMO Objetivo Avaliar condições pré-operatórias que poderiam influenciar a taxa de sucesso anatômico primário em uma coorte de pacientes com descolamento de retina regmatogênico tratada com vitrectomia primária e sem introflexão escleral. Métodos Foi realizada uma análise retrospectiva em um grupo de pacientes submetidos a vitrectomia primária pars plana com tamponamento gasoso e sem introflexão escleral por desprendimento de retina regmatogênico entre os anos 2014 e 2019, com monitoramento mínimo de 4 meses. Resultados Foram incluídos 305 olhos de 301 pacientes; 59,01% dos olhos eram fáquicos, 39,01% eram pseudofáquicos, e 1,96% era afáquico; 13,11% dos pacientes tinham vitreorretinopatia proliferativa grau B, e 3,28%, vitreorretinopatia proliferativa grau C no momento do diagnóstico, enquanto 83,61% tinham vitreorretinopatia proliferativa grau 0 ou A; 53,1% tinham rasgaduras superiores; 15,4%, rasgaduras inferiores e 31,5%, uma combinação de ambas. A taxa de sucesso primário foi obtida em 90,82% dos olhos (IC95% 87,58-94,06); 9,18% dos olhos (IC95% 5,94-12,42) se redestacaram. Em 3,27%, a causa do redescolamento foi vitreorretinopatia proliferativa e, nos 5,90% restantes, por causa de uma ruptura nova ou perdida, o vazamento de uma ruptura previamente tratada, ou uma área de descolamento periférico superficial sem ruptura detectável. Dos 181 olhos fáticos, 10,49% redestacaram-se, enquanto em mais de 126 olhos afáquicos ou pseudofáquicos 7,75% redestacaram-se (p=0,42); 16,39% dos olhos de toda a coorte tinham vitreorretinopatia proliferativa pré-operatória grau B ou C, enquanto 32,14% dos olhos redescolados tinham vitreorretinopatia proliferativa pré-operatória grau B ou C (IC95% 17,29-46,99) (p=0,02). Os olhos que se redescolaram após a primeira cirurgia tiveram média de 2,5 (IC95% 1,86-3,13) lágrimas retinianas, contra uma média de 1,87 (IC95% 1,73-2,00) lágrima retiniana daqueles que não se redestacaram após a primeira cirurgia. (p=0,02). Conclusão A localização das rasgaduras e o status da lente são fatores independentes não relacionados a uma menor taxa de sucesso da operação, enquanto o número ou o tamanho das rasgaduras e estágios vitreorretinopatia proliferativa pré-operatórios B ou C foram fatores independentes relacionados a uma maior probabilidade de redescolamento.

Abstract In literature, it has been reported that a current intensity lower than 120 A leads to a microstructure without grain growth in the heat affected zone (HAZ) of ferritic stainless steel welds. Nevertheless, in technical literature there is little information about the reduction in mechanical properties of ferritic stainless steel welds without filler metal due to grain growth in the HAZ. In this work, thin plates of ferritic stainless 439 steel were welded using pulse current gas tungsten arc welding (P-GTAW) without filler metal. The microstructures in the HAZ were analyzed and the mechanical properties on the welded joint were found by tensile test. This was carried out by cutting samples for the tensile test from the weldments and then tested in a universal testing machine. The fracture surface were observed using scanning electron microscope.

Resumen En la literatura sobre soldadura de acero inoxidable ferrítico ha sido reportado que una intensidad de corriente de soldadura menor a 120 A da lugar a una microestructura sin crecimiento de grano en la zona afectada térmicamente (ZAT). No obstante, en la literatura técnica existe muy poca información acerca de la reducción en las propiedades mecánicas de las uniones soldadas de acero AISI 439, usando el proceso de soldadura de arco con electrodo de tungsteno con corriente pulsada sin metal de aporte (P-GTAW, por sus siglas en inglés). En este trabajo, las microestructuras en la ZAT fueron analizadas y las propiedades mecánicas determinadas por ensayo mecánico a la tensión. Esto fue hecho en muestras cortadas para ensayo de las uniones soldadas y ensayadas en una máquina de ensayos universal. Las superficies de fractura fueron observadas utilizando microscopia electrónica de barrido.

Resumo Em aços inoxidáveis o dano microestrutural é causado pela precipitação de carbonetos de cromo ou de fase sigma. Estes microcomponentes são prejudiciais em soldas de aço inoxidável, porque eles levam a corrosão intergranular. No entanto, eles são propensos a aparecer na microestrutura da zona afetada pelo calor de soldas em aço inoxidável. Isto é particularmente importante para reparos de componentes industriais feitos de aço inoxidável austenítico. Réplica metalográfica pode ser aplicada para identificar a necessidade de reparos em componentes de aço AISI304 inoxidável onde é difícil assegurar que tal fase está presente na microestrutura da ZTA. A necessidade de inspeção microestrutural não destrutiva no aço inoxidável AISI 304 está associada a impossibilidade de se obter corpos de prova para análise via técnicas convencionais. Neste trabalho, propõe-se a aplicação de réplica metalográfica, a fim de identificar danos microestruturais em soldas de aço inoxidável AISI 304. Os resultados deste estudo mostraram que as micrografias da superfície externa do conjunto de peças soldadas representam a microestrutura da ZTA do componente de aço inoxidável porque mostram a presença de carbonetos metálicos precipitados nos contornos de grão ou de fase sigma.

Abstract In stainless steels, microstructural damage is caused by precipitation of chromium carbides or sigma phase. These microconstituents are detrimental in stainless steel welds because they lead to weld decay. Nevertheless, they are prone to appear in the heat affected zone (HAZ) microstructure of stainless steel welds. This is particularly important for repairs of industrial components made of austenitic stainless steel. Non-destructive metallography can be applied in welding repairs of AISI 304 stainless steel components where it is difficult to ensure that no detrimental phase is present in the HAZ microstructure. The need of microstructural inspection in repairs of AISI 304 is caused because it is not possible to manufacture coupons for destructive metallography, with which the microstructure can be analyzed. In this work, it is proposed to apply in situ metallography as non-destructive testing in order to identify microstructural damage in the microstructure of AISI 304 stainless steel welds. The results of this study showed that the external surface micrographs of the weldment are representative of HAZ microstructure of the stainless steel component; because they show the presence of precipitated metallic carbides in the grain boundaries or sigma phase in the microstructure of the HAZ.