OBJETIVO: o propósito do presente estudo foi avaliar a magnitude das alterações oclusais em 25 indivíduos com fissura transforame incisivo unilateral, sendo 14 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, com idades entre 7 e 20 anos, não tratados ortodonticamente e operados no Hospital São Marcos, na cidade de Teresina/PI. MÉTODOS: os modelos de estudo desses pacientes foram avaliados por três ortodontistas, utilizando-se como referência os índices oclusais de Atack et al., cujos escores variam de 1 a 5, de acordo com a magnitude das alterações transversais e anteroposteriores. RESULTADOS: os níveis de confiabilidade e reprodutibilidade do índice oclusal intraexaminador e interexaminadores, respectivamente, mostraram-se bastante satisfatórios e estatisticamente significativos quando aplicado o teste de correlação de Spearman, com intervalo de confiança de 5%. Quanto à distribuição dos índices oclusais, 30,67% dos indivíduos apresentaram os índices 1 e 2; 22% o índice 3; e 47,53% os índices 4 e 5. CONCLUSÃO: o índice oclusal 4 foi o mais referido, de acordo com todos os escores atribuídos pelos examinadores, evidenciando um acentuado grau de alterações transversais e anteroposteriores na oclusão dos pacientes.

OBJECTIVE: The aim of this study was to assess the magnitude of occlusal changes in individuals with unilateral cleft lip and palate (CLP). The study was conducted on study casts of 25 subjects, 14 men and 11 women aged from 7 to 20 years, without previous orthodontic treatment and with surgical repair carried out at São Marcos Hospital, Teresina, Piauí State, Brazil. METHODS: The casts were assessed by three orthodontists based on the occlusal scores established by Atack et al., whose scores range from 1 to 5, according to the magnitude of transverse and sagittal changes. RESULTS: Intra and inter-observer reproducibility of occlusal scores was satisfactory and statistically significant according to the Spearman Correlation test with significance level set at 5%. With regard to the distribution of occlusal scores, 30.67% of the subjects achieved scores 1 and 2, 22% score 3 and 47.53% achieved scores 4 and 5. CONCLUSIONS: Four was the score most frequently assigned by the observers, disclosing a high degree of transverse and sagittal disorders in the occlusion of patients.

OBJETIVO: o propósito do presente estudo in vitro foi avaliar a resistência de união de braquetes colados em pré-molares previamente submetidos ao clareamento com peróxido de hidrogênio a 35%. MÉTODOS: foram estudados 21 dentes pré-molares hígidos, divididos aleatoriamente em três grupos (n = 7). O grupo I (G1) incluiu os dentes que não foram submetidos ao clareamento. As superfícies de esmalte dos grupos II (G2) e III (G3) foram submetidas ao processo de clareamento com peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP Maxx). No grupo II (G2), após o clareamento, os dentes foram armazenados por 24 horas em água destilada a 37ºC e, em seguida, braquetes metálicos para pré-molares foram colados utilizando resina Transbond XT (3M). O grupo III (G3) também foi submetido ao mesmo procedimento, sete dias após o clareamento. Após a colagem, todos os dentes foram armazenados em água destilada a 37ºC por 24 horas. Todos os grupos foram submetidos ao teste de tração utilizando-se máquina universal de ensaios Emic DL2000 a uma velocidade 0,5mm/min. RESULTADOS E CONCLUSÃO: a resistência à descolagem dos braquetes foi comparada entre os grupos por meio da utilização do teste não paramétrico Kruskall Wallis (p < 0,05), verificando-se que o agente clareador reduziu significativamente a adesão dos braquetes quando colados 24 horas após o clareamento. No entanto, 7 dias após o clareamento, não houve diferença na resistência à descolagem entre os grupos G1 (19,52kgf) e G3 (18,44kgf), sendo necessário, portanto, aguardar um maior tempo após o clareamento para a colagem de braquetes.

OBJECTIVE: The purpose of this study was to evaluate, in vitro, the bond strength of brackets bonded to premolars previously subjected to bleaching with a 35% hydrogen peroxide. METHODS: Twenty one healthy premolars were selected and randomly divided into three groups (n = 7). Group I (G1) included teeth that were not submitted to bleaching. The enamel surfaces of Groups II (G2) and III (G3) were submitted to a bleaching process with 35% hydrogen peroxide (Whiteness HP Maxx). On Group II (G2), after bleaching, the teeth were stored for 24 hours in distilled water at 98.6 ºF, and then, premolar metallic brackets were bonded using Transbond XT (3M) resin. Group III (G3) was submitted to the same procedure seven days after bleaching. After bonding, all teeth were stored in distilled water at 98.6 ºF for 24 hours. All groups were submitted to a traction test using an EMIC DL2000 universal testing machine at a speed of 0.5 mm/min. RESULTS AND CONCLUSION: The bracket resistance to debonding was compared between the groups by the Kruskal-Wallis nonparametric test (p < 0.05) and it was verified that the bleaching agent significantly reduced bracket adhesion when bonded 24 hours after bleaching. However, seven days after bleaching, there was no significant difference on the resistance to debonding among groups G1 (19,52 kgf) and G3 (18,44 kgf), meaning that it is necessary to wait longer after bleaching to bond brackets.