Resumo Introdução: A Medida de Independência Funcional é um instrumento de avaliação que reconhece as características da evolução funcional dos deficientes físicos. Objetivo: Analisar os itens motores do nível da independência funcional das pessoas com deficiência física adquirida, residentes no município de Itajaí/SC. Método: Estudo transversal de abordagem quantitativa com 164 pessoas com deficiência física adquirida, residentes na cidade de Itajaí. Foram coletadas variáveis socioeconômicas, tipo e causa da deficiência. Para analisar os aspectos que limitam ou contribuem para a independência funcional, foi aplicada a escala da Medida da Independência Funcional. Foram utilizados testes estatísticos para comparações de acordo com a natureza das variáveis. Resultados: A maioria dos indivíduos (39%) apresentou de 41 a 60 anos, 44,5% referiram ensino fundamental, apenas 10,4% estão inseridos no mercado de trabalho e 60,4% recebem até 2 salários mínimos. No que se refere ao tipo de deficiência, as plegias estão presentes em 58% dos participantes, as paresias totalizaram 26,2% e os amputados foram 15,8% do total. A etiologia da deficiência foi relacionada principalmente a problemas neurológicos (43,3%). Na distribuição do escore médio das pessoas com deficiência física percebe-se que a metade da amostra apresentou escores médios acima de seis, e 67% acima de cinco, com diferenças significativas nas médias dos escores de independência de acordo com a ocupação e tipo de deficiência. Conclusão: Os resultados obtidos fundamentam a tomada de decisão do fisioterapeuta e dos profissionais de saúde.
Abstract Introduction: The Functional Independence Measure is an evaluation instrument that recognizes the functional evolution of the characteristics of physically disabilities and their abilities. Objective: To analyze the motor items of the functional independence level of people with physical disabilities in the municipality of Itajaí, state of Santa Catarina. Method: A cross-sectional quantitative study was carried out with 164 people with physical disabilities who lived in Itajaí/SC. Socioeconomic variables, and type and cause of disability were collected. To analyze the aspects that limit or contribute to functional independence, the Functional Independence Measure scale was applied. Statistical tests were used for comparisons according to the nature of the variables. Results: Most individuals (39%) were 41 to 60 years old; 44.5% had elementary education; only 10.4% are in the labor market, and 60.4% earns up to two minimum wages. Regarding the type of disability, 58% of participants presented plegia; 26.2%, paresis; and 15.8%, amputations. The etiology of disability was mainly related to neurological problems (43.3%). In the distribution of the average score of people with physical disabilities, half of the sample had average scores above six, and 67% above five, with significant differences in the mean independence scores according to occupation and type of disability. Conclusion: The results obtained support the decision-making process of physical therapists and health professionals.
Resumen Introducción: La Medida de Independencia Funcional es un instrumento de evaluación que reconoce las características de la evolución funcional de los discapacitados y sus capacidades. Objetivo: Analizar los ítems motores del nivel de independencia funcional de las personas con discapacidad física adquirida, residentes en el municipio de Itajaí/SC. Método: Estudio transversal de abordaje cuantitativo con 164 personas con discapacidad física adquirida, residentes en la ciudad de Itajaí (Santa Catarina). Se recogieron variables socioeconómicas, tipo y causa de la discapacidad. Para analizar los aspectos que limitan o contribuyen a la independencia funcional, se aplicó la escala de la Medida de la Independencia Funcional. Se utilizaron pruebas estadísticas para comparaciones de acuerdo con la naturaleza de las variables. Resultados: La mayoría de los individuos (39%) tienen entre 41 y 60 años, el 44,5% referenció enseñanza fundamental, apenas 10,4% están insertos en el mercado de trabajo y el 60,4% recibe hasta 2 salarios mínimos. En lo que se refiere al tipo de discapacidad, las plegias están presentes en el 58% de los participantes, las parejas totalizaron el 26,2% y los amputados fueron el 15,8% del total. La etiología de la deficiencia se relacionó principalmente con problemas neurológicos (43,3%). En la distribución del puntaje medio de las personas con discapacidad física se percibe que la mitad de la muestra presentó índices medios por encima de seis y un 67% por encima de cinco, con diferencias significativas en las medias de los índices de independencia de acuerdo con la ocupación y el tipo de discapacidad. Conclusión: Los resultados obtenidos fundamentan la toma de decisión del fisioterapeuta y de los profesionales de salud.