RESUMO Objetivos: mensurar a frequência e conformidade de rastreio do câncer mamário segundo risco para esta doença. Métodos: estudo transversal em São Paulo, com 950 usuárias de 38 da atenção primária no SUS entre outubro a dezembro de 2013. Segundo critérios do SUS, as participantes foram agrupadas como risco elevado ou padrão e mensurou-se frequência, associação (p≤0,05) e conformidade do rastreio. Resultados: 6,7% tinha risco elevado e 93,3% risco padrão, respectivamente, nestes grupos a frequência e conformidade do exame clínico mamário foram de 40,3% e 37,1% e de 43,5% e 43,0% (frequência p=0,631, conformidade p=0,290). Realização de mamografia alcançou percentuais de 67,7 e 35,5 para as com risco elevado, e de 57,4 e 25,4 nas com risco padrão (frequência p=0,090, conformidade p=0,000). Conclusões: nos grupos, a frequência e conformidade do exame clínico mamário foram semelhantes, para mamografia foi maior nas com risco elevado, tendo assertividade inferior aos 70% pactuados no SUS.
ABSTRACT Objectives: to measure the frequency and compliance of breast cancer screening, according to the risk for this disease. Methods: a cross-sectional study with 950 female users of 38 public Primary Health Care services in São Paulo, between October and December 2013. According to UHS criteria, participants were grouped into high risk and standard risk, and frequency, association (p≤0.05), and screening compliance were measured. Results: 6.7% had high risk and 93.3% standard risk, respectively; in these groups, the frequency and compliance of clinical breast examination were 40.3% and 37.1%, and 43.5% and 43.0% (frequency p=0.631, compliance p=0.290). Mammograms were 67.7% and 35.5% for participants at high risk, and 57.4% and 25.4% for those at standard risk (frequency p=0.090, compliance p=0.000). Conclusions: in the groups, attendance and conformity of the clinical breast exam were similar; for mammography, it was higher in those at high risk, with assertiveness lower than the 70% set in UHS.
RESUMEN Objetivos: mensurar frecuencia y conformidad de rastreo del cáncer mamario, segundo riesgo para esa enfermedad. Métodos: estudio transversal con 950 usuarias de 38 servicios de Atención Primaria púbicos en São Paulo, entre octubre y diciembre de 2013. Segundo criterios del SUS, agruparon las participantes en riesgo elevado y riesgo-estándar, y mensurado frecuencia, relación (p≤0,05) y conformidad del rastreo. Resultados: 6,7% tenían riesgo elevado y 93,3% riesgo-estándar, respectivamente; en eses grupos, la frecuencia y conformidad del examen clínico mamario fueron de 40,3% y 37,1% y de 43,5% y 43,0% (frecuencia, p=0,631; conformidad, p=0,290). Realización de mamografía alcanzó porcentuales de 67,7% y 35,5% para participantes con riesgo elevado, y de 57,4% y 25,4% en con riesgo-estándar (frecuencia, p=0,090; conformidad, p=0,000). Conclusiones: En los grupos, la frecuencia y conformidad del examen clínico mamario fueron semejantes, para mamografía fue mayor en las con riesgo elevado, habiendo asertividad inferior a 70% pactados en el SUS.