O artigo focaliza o filme O Contador de Histórias (Luiz Villaça, 2009), baseado na autobiografia de Roberto Carlos Ramos: A arte de construir cidadãos - as 15 lições da pedagogia do amor (2004). Para investigar o gênero textual, à luz da relação entre imaginário, tempo e memória, a análise usa os Estudos Culturais, teorias da narrativa e conceitos educacionais. Enfatiza-se como o filme utiliza um tom irônico, porém emocional e poético, para criticar as falhas educacionais da antiga Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (Febem); em contraste com a ação de uma pedagoga francesa que se dedicou à recuperação do garoto, como um emblemático exemplo de inclusão social. Para concluir, a narrativa é investigada em seu propósito pedagógico, enfatizando educação e cultura como efetivos pilares da cidadania.
The article focuses the movie The storyteller (Luiz Villaça, 2009), based on Roberto Carlos Ramos's autobiography: The art of forming citizens - the 15 lessons from the pedagogy of love (2004). To investigate the textual genre, in the light of the relation between imaginary, time and memory, this analysis uses Cultural Studies, narrative theories and educational concepts. It highlights how an ironic, and yet emotional and poetic tone is used in the movie in order to criticize the educational failures of the former Febem, in contrast with the actions of a French pedagogue who dedicated herself to the boy's recovery, as an emblematic example of social inclusion. To conclude, it discusses the narrative in its pedagogical purpose, emphasizing education and culture as effective pillars of citizenship.
L'article se concentre sur le film O contador de histórias (Luiz Villaça, 2009), basé sur l'autobiographie de Roberto Carlos Ramos: L'art de construire citoyens - les 15 leçons de la pédagogie de l'amour (2004). Pour examiner le genre textuel, à la lumière de la relation entre l'imaginaire, le temps et le souvenir, l'analyse utilise les Études Culturelles, théories du récit et concepts pédagogiques. Il souligne comme le film utilise un ton ironique, toutefois émotionnel et poétique, pour critiquer les imperfections scolaires de l'ancienne Fondation de l'Etat pour le Bien-Etre du Mineur (Febem). De l'autre côté, il relève l'action d'une pédagogue française qui s'est dédiée à la récupération du garçon, comme un emblématique exemple d'inclusion sociale. Pour conclure, le récit est enquêté dans son but pédagogique, en soulignant l'éducation et la culture comme de vrais piliers de la citoyenneté.