Resumen Este artículo analisa discursivamente portadas de las revistas Época e Istoé publicadas en noviembre de 2015, un período de efervescencia de manifestaciones de mujeres en las calles de las grandes ciudades brasileñas. El objetivo es comprender cómo los discursos de estos medios fabrican el acontecimiento Primavera de las Mujeres en la relación entre imágenes y subtítulos, produciendo significados sobre lo que se ve y lo que se lee. El arsenal teórico se basa en la interacción entre el concepto de mito desarrollado por la Semiología de Roland Barthes y los postulados del Análisis del Discurso francés sobre la imagen como operadora social de la memoria, ya que los discursos de los medios tensan formas, significados e historia. El análisis demuestra que las portadas presentan procedimientos de connotación que desplazan significantes, atribuyéndoles significados históricos. Así, recurren a mitos como el de “la juventud que sueña con la revolución” y activan, por analogía y asociación con imágenes anteriores, trayectorias de memoria que se remontan al evento de la Primavera Árabe. 2015 brasileñas subtítulos lee formas historia significantes históricos Así revolución activan anteriores Árabe 201 20 2
Abstract This article presents a discursive analysis of Época and Istoé magazine covers published in November 2015, an effervescent period of women’s protests in major Brazilian cities’ streets. We propose understanding how these media discourses constitute the Women’s Spring event in the correlation between images and captions, producing significance about what is seen and what is read. We establish the theoretical foundation on the interlocution between the concept of myth developed by Roland Barthes’ Semiology and postulates of French Discourse Analysis about the image as a social memory operator because the media discourses challenge forms, signification, and history. The analysis demonstrates that the magazine covers present connotation procedures that move significants, atributting then historical meanings. Thus, the magazine covers recite myths such as the “youth who dreams about revolution” and activate, by analogy and association to previous images, memory trajectories that date back to the event of Arab Spring. 2015 womens women s cities streets Womens Women captions read Barthes forms signification history significants meanings Thus youth revolution activate 201 20 2
Resumo Este artigo analisa discursivamente as capas das revistas Época e Istoé publicadas em novembro de 2015, período de efervescência de manifestações de mulheres nas ruas das grandes cidades brasileiras. Objetiva-se compreender como os discursos dessas mídias fabricam o acontecimento Primavera das Mulheres na relação entre imagens e legendas, produzindo sentidos sobre o que é visto e lido. O arsenal-teórico se serve da interlocução entre o conceito de mito desenvolvido pela Semiologia de Roland Barthes e postulados da Análise de Discurso francesa acerca da imagem como operadora social de memória, uma vez que os discursos das mídias tensionam formas, significação e história. A análise demonstra que as capas apresentam procedimentos de conotação que deslocam significantes, atribuindo-lhes significados históricos. Assim, recitam mitos como o da “juventude que sonha com a revolução” e acionam, por analogia e associação a imagens anteriores, trajetos de memória que remontam ao acontecimento da Primavera Árabe. 2015 brasileiras Objetivase Objetiva legendas lido arsenalteórico arsenal teórico formas história significantes atribuindolhes atribuindo lhes históricos Assim juventude revolução acionam anteriores Árabe 201 20 2