Alguns estudos têm analisado a eficiência de indicadores antropométricos em predizer resistência à insulina (RI), por serem mais econômicos e acessíveis. Neste estudo, objetivou-se discutir sobre as medidas e índices antropométricos que têm sido associados à RI. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases Scielo, Science Direct e Pubmed. Dentre os estudos analisados, perímetro da cintura e diâmetro abdominal sagital apresentaram melhor capacidade preditiva para RI, com resultados mais consistentes. As relações cintura/coxa, cintura/estatura, pescoço/coxa, o índice de conicidade e o índice sagital demonstraram resultados positivos, contudo mais estudos são necessários para consolidá-los como preditores de RI. Os resultados obtidos com o uso do índice de massa corporal e da relação cintura/quadril foram mais inconsistentes. Sugere-se a realização de estudos avaliando o desempenho desses indicadores em predizer RI na população brasileira, pois resultados de estudos feitos com outras populações muitas vezes não são aplicáveis à nossa, devido às diferenças étnicas resultantes da grande miscigenação no País.
Some studies have analyzed the efficacy of anthropometric indicators in predicting insulin resistance (IR), for they are more economic and accessible. In this study, the objective was to discuss the measures and anthropometric indices that have been associated with IR. A bibliographic review was done, based on Scielo, Science Direct and Pubmed. Among these studies, waist and sagittal abdominal diameter presented better predictive capacity for IR, with more consistent results. The waist-to-thigh, waist-to-size, neck-to-thigh ratios, the conicity and the sagittal index have showed positive results; nevertheless, more studies are necessary to consolidate them as predictors to IR. The obtained results, with the use of body mass index and of the waist-to-hip ratio, were inconsistent. In the Brazilian population, the realization of studies evaluating the performance of these indicators in predicting IR is suggested, since the results of the studies conducted in other populations are not always applicable to ours, due to ethnical differences resulting from the great miscegenation in the country.
Algunos estudios han analizado la eficiencia de indicadores antropométricos para predecir resistencia a la insulina (RI), por ser más económicos y accesibles. En este estudio, se buscó discutir sobre las medidas e índices antropométricos que han sido asociados a la RI. Se realizó un levantamiento bibliográfico en las bases Scielo, Science Direct y Pubmed. Entre los estudios analizados, perímetro de la cintura y diámetro abdominal sagital presentaron mejor capacidad predictiva para RI, con resultados más consistentes. Las relaciones cintura/muslo, cintura/estatura, cuello/muslo, el índice de conicidad y el índice sagital demostraron resultados positivos, con todo son necesarios más estudios para consolidarlos como predictores de RI. Los resultados obtenidos con el uso del índice de masa corporal y de la relación cintura/cadera fueron más inconsistentes. Se sugiere la realización de estudios evaluando el desempeño de esos indicadores para predecir RI en la población brasileña, pues resultados de estudios hechos con otras poblaciones muchas veces no son aplicables a la nuestra, debido a las diferencias étnicas resultantes de la gran mezcla de razas en el País.