RESUMO Objetivo: descrever os cuidados de enfermagem na cateterização intravenosa periférica em crianças hospitalizadas. Método: revisão integrativa realizada em novembro de 2020 nas bases de dados LILACS, CINAHL, MEDLINE, SciELO, BDENF e COCHRANE. A análise foi construída a partir dos processos desta revisão. Resultados: foram analisados 19 artigos, classificados quanto ao nível de evidência: nível II (5%), nível IV (21%), nível V (5%), nível VI (63%) e nível VII (5%). Categoria analítica “Assistência à criança hospitalizada que necessita de cateter intravenoso periférico”. A ultrassonografia foi considerada uma tecnologia que pode ser útil. O cateter mais utilizado e recomendando é o de calibre 24 Gauge e o ideal da fixação é utilizar filme transparente estéril. A punção em crianças é mais difícil do que adultos e está frequentemente associada a evento adverso. Não se recomenda a troca eletiva do cateter em crianças, mas ainda existem dúvidas. O escore de Acesso Intravenoso Difícil determina probabilidade de insucesso da cateterização. Profissionais de enfermagem especializados e treinados fazem a diferença nesse procedimento. Deve-se ter preocupação com a dor, utilizando artifícios farmacológicos e não farmacológicos para minimizá-la. Conclusão: esta revisão contribui para as boas práticas na assistência à cateterização intravenosa periférica em crianças e baseou-se em dados sobre as principais tecnologias utilizadas, formas de prevenção de eventos adversos, bem como ações de enfermagem que garantem o processo mais seguro e menos estressante para as crianças e seus familiares.
ABSTRACT Objective: to describe nursing care in peripheral intravenous catheterization in hospitalized children. Method: integrative review carried out in November 2020 in LILACS, CINAHL, MEDLINE, SciELO, BDENF and COCHRANE databases. The analysis was constructed from the processes of this review. Results: 19 articles were analyzed, classified according to the level of evidence: level II (5%), level IV (21%), level V (5%), level VI (63%) and level VII (5%). Analytical category "Care for hospitalized child requiring peripheral intravenous catheter". Ultrasound was considered a useful technology. The most used and recommended catheter is the 24 Gauge caliber and the ideal dressing is to use sterile transparent film. Venipuncture in children is more difficult than adults and is often associated with adverse events. Elective catheter replacement is not recommended in children, but there are still doubts. The Difficult Intravenous Access score determines the probability of catheterization failure. Specialized and trained nursing professionals make a difference in this procedure. One should be concerned with pain, using pharmacological and non-pharmacological devices to minimize it. Conclusion: this review contributes to good practices in the care of peripheral intravenous catheterization in children and was based on data on the main technologies used, forms of prevention of adverse events, as well as nursing actions that ensure the safest and least stressful process for children and their families.
RESUMEN Objetivo: describir los cuidados de enfermería en el cateterismo intravenoso periférico en niños hospitalizados. Método: revisión integradora realizada en noviembre de 2020 en las bases de datos LILACS, CINAHL, MEDLINE, SciELO, BDENF y COCHRANE. El análisis se construyó a partir de los procesos de esta revisión. Resultados: se analizaron 19 artículos, clasificados según el nivel de evidencia: nivel II (5%), nivel IV (21%), nivel V (5%), nivel VI (63%) y nivel VII (5%). Categoría analítica “Asistencia a niños hospitalizados que necesitan catéter intravenoso periférico”. La ecografía se consideró una tecnología que podría ser útil. El catéter más utilizado y recomendado es el catéter de calibre 24 Gauge y lo ideal para la fijación es utilizar una película transparente estéril. La punción en los niños es más difícil que en los adultos y, a menudo, se asocia con un evento adverso. No se recomienda el intercambio electivo de catéter en niños, pero aún existen dudas. La puntuación de acceso intravenoso difícil determina la probabilidad de falla del catéter. Profesionales de enfermería especializados y capacitados marcan la diferencia en este procedimiento. Uno debe preocuparse por el dolor, utilizando dispositivos farmacológicos y no farmacológicos para minimizarlo. Conclusión: esta revisión contribuye a las buenas prácticas en la asistencia al cateterismo intravenoso periférico en niños y se basó en datos sobre las principales tecnologías utilizadas, las formas de prevenir eventos adversos, así como las acciones de enfermería que garantizan un proceso más seguro y menos estresante para los niños y su familia.