RESUMO O presente artigo objetiva analisar a congruência formal e histórica entre o setor têxtil como sistema de máquinas (ou grande indústria) no Brasil e nos Estados Unidos e o taylorismo como método de ampliação da produtividade por meio da intensificação do trabalho na transição entre os séculos XIX e XX. Para realizar a análise, diferencia-se manufatura de grande indústria (sistema de máquinas), explicitando os métodos de ampliação da produtividade mais aderentes. Metodologicamente, a pesquisa foi realizada por meio de estudo histórico de caráter qualitativo quanto à abordagem dos dados colhidos para o período entre 1842 e 1946. A conclusão central aponta para a incongruência entre taylorismo e setor têxtil como grande indústria no qual se desenvolveram outros métodos predominantes de ampliação da produtividade, como o maior número de máquinas por operário, nos Estados Unidos, e o prolongamento da jornada de trabalho, no Brasil. A contribuição principal aponta para a importância da delimitação precisa do taylorismo como método de intensificação e da pesquisa concreta por setor em lugar de conceituação abrangente e da generalização abusiva.
ABSTRACT This article aims to analyze the formal and historical congruence between, in one hand, the textile sector as a machine system (or large industry) in Brazil and the United States and Taylorism as a method of increasing productivity by intensifying work in the transition between the 19th and 20th centuries, in the other. In order to carry out the analysis, we differentiated manufacture and large industry (machine system), showing the most adherent productivity expansion methods. Methodologically the research was carried out by a qualitative historical study regarding the approach of the data collected for the period between 1842 and 1946. The central conclusion points to the low adherence between Taylorism and the textile sector as a large industry in which other predominant methods of expansion were developed productivity, such as the largest number of machines per worker, in the United States, and the extension of the working day, in Brazil. The main contribution points to the importance of the precise delimitation of Taylorism as a method of intensification and of concrete research by sector instead of an abstract conceptualization and abusive generalization.
RESUMEN Este artículo tiene como objetivo analizar la correspondencia formal e histórica entre el sector textil como sistema de máquinas (o gran industria) en Brasil y Estados Unidos y el taylorismo como método de aumento de la productividad a través de la intensificación del trabajo en la transición del siglo XIX y XX. Para realizar el análisis se diferencia manufactura de una gran industria (sistema de máquina), explicando los métodos de expansión de la productividad más adherentes. Metodológicamente, la investigación se llevó a cabo mediante un estudio histórico cualitativo sobre el enfoque de los datos recolectados para el período comprendido entre 1842 y 1946. La conclusión central apunta a la incongruencia entre el taylorismo y el sector textil como una gran industria en la que otros métodos predominantes de expansión de la productividad, como el mayor número de máquinas por trabajador, en Estados Unidos, y la extensión de la jornada laboral, en Brasil. El principal aporte apunta a la importancia de la delimitación precisa del taylorismo como método de intensificación y a la investigación concreta por sector en lugar de una conceptualización abstracta y una generalización abusiva.