JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A ropivacaína foi introduzida na prática clínica há pouco mais de dez anos, associando-se a baixo risco de complicações do sistema nervoso central e cardiovascular. O objetivo destes relatos é apresentar um caso de parada cardíaca e outro de toxicidade neurológica, após injeção intravascular acidental da ropivacaína, durante a realização de anestesias peridurais. RELATO DOS CASOS: Trata-se de duas pacientes submetidas a cirurgias plásticas estéticas sob anestesia peridural torácica com ropivacaína a 0,5%. Durante a realização da técnica, uma delas apresentou parada cardíaca em assistolia e a outra, toxicidade neurológica. Prontamente atendidas, ambas apresentaram rápida recuperação, tendo sido possível a realização dos respectivos atos cirúrgicos. CONCLUSÕES: O reconhecimento e o tratamento rápidos da injeção intravascular acidental, bem como as características farmacológicas da ropivacaína foram decisivos, em ambos os casos, na boa recuperação das pacientes.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Ropivacaine was introduced in the clinical practice a little more than 10 years ago, and has been associated to low risk for central nervous system and cardiovascular complications. These reports aimed at presenting a case of cardiac arrest and another one of neurological toxicity after accidental intravascular ropivacaine injection during epidural anesthesia. CASE REPORTS: Two patients undergoing cosmetic plastic surgeries were submitted to thoracic epidural anesthesia with 0.5% ropivacaine. After anesthetic injection, one has presented cardiac arrest in asystole and the other had signs of neurological toxicity. Patients were promptly treated and presented fast recovery, in a way that both surgical procedures could be performed. CONCLUSIONS: The prompt Identification and treatment of the accidental intravascular injection, as well as ropivacaine pharmacological profile, were decisive in both cases for the satisfactory recovery of our patients.
JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: A ropivacaína fue introducida en la práctica clínica hace poco más de diez años, asociándose a bajo riesgo de complicaciones del sistema nervioso central y cardiovascular. Estos relatos tienen como objetivo presentar un caso de parada cardíaca y otro de toxicidad neurológica, después de inyección intravascular accidental de ropivacaína, durante la realización de anestesias peridurales. RELATO DE LOS CASOS: Se trata de dos pacientes sometidas a cirugías plásticas estéticas bajo anestesia peridural torácica con ropivacaína a 0,5%. Durante la realización de la técnica, una de ellas presentó parada cardíaca en asistolia y la otra, toxicidad neurológica. Prontamente atendidas, ambas presentaron rápida recuperación, habiendo sido posible la realización de los respectivos actos quirúrgicos. CONCLUSIONES: El reconocimiento y el tratamiento rápidos de la inyección intravascular accidental, bien como las características farmacológicas de la ropivacaína fueron decisivos, en ambos casos, con una buena recuperación de las pacientes.