RESUMO A deformação permanente nos revestimentos asfálticos constitui-se em um dos principais defeitos encontrados em pavimentos rodoviários e urbanos. Nesse contexto, estudos têm sido realizados sobre a contribuição da granulometria para minimizar esse tipo de problema. O trabalho em pauta avaliou a influência da estrutura mineral no desempenho mecânico, quanto: Índice de Densificação na Compactação, Índice de Densificação pelo Tráfego, Resistência à Tração por Compressão Diametral, Ensaio Uniaxial de Carga Repetida – Flow Number e Dano por Umidade Induzida. Pesquisaram-se duas misturas asfálticas. A primeira, composição referência, M0, habitualmente aplicada nos pavimentos manauaras e projetada segundo a metodologia Marshall. A segunda, a formulação proposta no presente estudo, M1, utilizou critérios mais atuais de dosagem, tais como: metodologia Superpave, Métodos Bailey e Faixa de Agregados Dominantes, fundamentada num forte esqueleto pétreo de graduação graúda, excluindo a areia natural presente na M0. Os resultados mostraram que a mistura asfáltica M1, relativa à composição asfáltica M0, alcançou melhor desempenho para vias com alto volume de tráfego e em condições severas, pois apresentaram deformações permanentes menores em relação a Mistura M0 comumente usadas nos pavimentos Urbanos.
ABSTRACT Asphalt mixtures rutting is one of the main distresses that can happen at road and urban pavements. In this context, researches have been carried out on the aggregate gradation contribution to reduce this type of problem. This paper evaluated the influence of the mineral structure on the mechanical performance, regarding: Compaction Densification Index, Traffic Densification Index, Diametral Compression Tensile Strength, Uniaxial Repeated Load Test, Flow Number; and Moisture Induced Damage. Two asphalt mixtures were investigated. The first, reference composition M0, usually applied to Manaus pavements and designed according to the Marshall methodology. The second (M1), which is the formulation proposed in the present study, used the most current dosage criteria, such as: Superpave methodology, Bailey Method and Dominant Aggregate Size Range model, based on a strong stone skeleton of coarse grade, excluding natural sand, present at M0. The results revealed that the asphalt mixture M1, relative to the asphalt composition M0, achieved better performance for roads with high traffic volume and under severe conditions, as they presented smaller permanent deformations in relation to M0 mixture commonly used in urban pavements.