OBJETIVO: Averiguar os possíveis efeitos do ultrassom de baixa intensidade, utilizado em tratamentos fisioterapêuticos de rotina, em fratura induzida em tíbia de ratos. MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos machos Wistar, distribuídos em 2 grupos, com 10 animais, cada. No grupo ultrassom (GUS), os animais sofreram fratura óssea e tratamento com ultrassom terapêutico (UST) a 1,0 MHz e intensidade de 0,2 W/cm², no modo pulsado a 20%, aplicado de forma estacionária, por 10 minutos, na região da fratura, durante cinco semanas. O grupo controle (GC) sofreu fratura óssea e não foi tratado com UST. RESULTADOS: Nas radiografias, observou-se melhor consolidação no GUS em relação ao GC. Já na análise de fosfatase alcalina (FALC) e cálcio sérico (CS), não se evidenciou efeito estatisticamente significativo. CONCLUSÃO: De acordo com o presente estudo, o UST aplicado conforme esses parâmetros promoveu aceleração da consolidação, comprovada por radiografia, entretanto a análise bioquímica não foi conclusiva. Um dos motivos para essa divergência pode ter sido alguma inadequação do protocolo bioquímico, atualmente em investigação. Nível de Evidência II, Estudo prospectivo comparativo.
OBJECTIVE: To analyze the possible effects of low-intensity ultrasound on induced tibia fracture of rats in a dose commonly used in physical therapy treatments. METHODS: Twenty male Wistar rats were divided into two groups with 10 animals each. In the ultrasound group (USG), the animals were submitted to bone fracture and treatment with therapeutic ultrasound (TUS). Ultrasonic parameters are: frequency of 1.0 MHz, intensity of 0.2 W/cm2, pulsed mode at 20%, applied in stationary form during 10 minutes on the fracture region, for five weeks. The control group (CG) was submitted to bone fracture but not treated with ultrasound. RESULTS: The radiographies showed better consolidation in USG compared to CG. The statistical tests for alkaline phosphatase and serum calcium did not show significant difference between groups. CONCLUSION: According to this study, TUS, applied with these parameters (not commonly used for bone therapy) accelerates bone healing, confirmed by radiography, yet the biochemical analysis was not conclusive. One reason for this inconsistency may have been some inadequacy of the biochemical protocol, currently under investigation. Level of Evidence II, Prospective comparative study.