OBJETIVO: Analisar e correlacionar os resultados clínicos e radiográficos de pacientes com fratura do rádio distal submetidos ao tratamento cirúrgico com placa volar bloqueada de ângulo fixo. MÉTODOS: Avaliou-se 64 pacientes com fraturas do rádio distal submetidos ao tratamento cirúrgico com placa volar bloqueada de rádio distal, com mínimo de seis meses de acompanhamento pós-operatório. Foram submetidos a exame físico com medida do arco de movimento e força de preensão, ao questionário Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand (DASH) e a exames radiográficos. RESULTADOS: No exame físico dos pacientes houve redução de todas as medidas de amplitude de movimento. A força de preensão em kgf medida foi em média 85,8% do valor obtido em relação ao lado não acometido. O valor médio do DASH foi de 15,99. As perdas de extensão e de força de preensão tiveram relação significativa com um DASH inferior. Nas radiografias, as médias dos valores, quando comparados ao do lado não fraturado, foram 84,0% da inclinação radial, 85,4% do comprimento radial e 86,8% do desvio volar do rádio. Perda de comprimento radial se relacionou com perda de extensão e força de preensão. Conclusão: A diminuição da amplitude do movimento está associada à perda do comprimento radial na radiografia. Os resultados subjetivos dos pacientes (DASH) são modificados pela amplitude de extensão e força de preensão, porém não se relacionam com medidas radiográficas.
OBJECTIVES: To analyze and correlate the clinical and radiographic results from patients with distal radius fractures who underwent surgical treatment with a fixed-angle volar locked plate. METHODS: Sixty-four patients with distal radius fractures were evaluated. They all underwent surgical treatment with a volar locked plate for the distal radius, with a minimum of six months of postoperative follow-up. They underwent a physical examination that measured range of motion and grip strength, answered the Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand (DASH) questionnaire and underwent radiographic examination. RESULTS: In the physical examination on the patients, all the range-of-motion measurements were reduced. Grip strength measured in kgf was on average 85.8% of the strength on the unaffected side. The mean DASH score was 15.99. A significant relationship was found between lower DASH scores and losses of extension and grip strength. On the radiographs, the mean values in relation to the unfractured side were 84.0% for radial inclination, 85.4% for radial length and 86.8% for volar deviation of the radius. Loss of radial length was correlated with losses of extension and grip strength.