Abstract: In society, cancer is commonly associated with an incurable and disabling disease that causes damage beyond the biological scope, impacting the psychological and sociocultural dimensions of cancer patients. From a cultural point of view, men construct narratives about prostate cancer based on their experiences and social contexts, expressing moral, ethical, and sociopolitical elements attributed to the cause of this type of cancer. We sought to understand the causes of prostate cancer as represented by men living with this type of cancer and its repercussions on self-care. A descriptive, qualitative study based on the Theory of Social Representations was conducted with 31 men diagnosed with prostate cancer treated at a High Complexity Oncology Unit. Data were collected from April to June 2022 by in-depth, individual, and semi-structured interviews. The corpus was inserted into the ALCESTE software. Alcohol intake, smoking, sexual promiscuity, and not taking care of oneself were the main behaviors understood as causes of cancer, which generates self-responsibility and guilt for the illness. Social representations of these causes, translated into behaviors not aligned with what social morality dictates as right, have repercussions on the moralizing notion of cancer as punishment, in which the disease expresses the patient’s character, anchored in the Judeo-Christian religious discourse, which reduces the sociopolitical burden of male vulnerabilities and reinforces stereotypes from patriarchal society. Abstract society scope patients view contexts moral ethical selfcare. selfcare self care. self-care descriptive 3 Unit 202 indepth, indepth depth, depth in-depth individual semistructured semi structured interviews software intake smoking promiscuity selfresponsibility responsibility illness right punishment patient s character JudeoChristian Judeo Christian discourse 20 2
Resumo: No universo consensual de pensamento, o câncer é associado à doença incurável e incapacitante, o que acarreta prejuízos que extrapolam o âmbito biológico e atinge dimensões psicoculturais e sociais de quem convive com a doença. Sob a ótica cultural, os homens constroem narrativas sobre o câncer de próstata com base nas suas experiências e contextos sociais, expressando elementos morais, éticos e sociopolíticos atribuídos à causa do adoecimento por esse tipo de câncer. O objetivo do estudo foi compreender as causas do adoecimento de câncer de próstata nas representações de homens acometidos desse tipo de câncer e suas repercussões no autocuidado. Realizou-se estudo descritivo, qualitativo, fundamentado na Teoria das Representações Sociais. Participaram 31 homens com diagnóstico de câncer de próstata matriculados em uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia. Os dados foram produzidos de abril a junho de 2022 por entrevista em profundidade, individual e semiestruturada. O corpus foi submetido ao software ALCESTE. A ingestão de bebida alcoólica, o tabagismo, a promiscuidade sexual e a ausência de autocuidado foram os principais comportamentos entendidos como causas do câncer, o que gera autorresponsabilização e culpa pelo adoecimento. Representações sociais das causas, traduzidas em comportamentos não alinhados ao que a moral social dita como certos, repercutem na noção moralizadora do câncer como um castigo, em que a doença expressa o caráter do paciente, ancorando-se no discurso religioso judaico-cristão, o que diminui a carga sociopolítica das vulnerabilidades masculinas e reforça estereótipos da sociedade patriarcal. Resumo pensamento incapacitante cultural morais Realizouse Realizou se descritivo qualitativo Sociais 3 Oncologia 202 profundidade semiestruturada ALCESTE alcoólica tabagismo certos castigo paciente ancorandose ancorando judaicocristão, judaicocristão judaico cristão, cristão judaico-cristão patriarcal 20 2
Resumen: En el universo de pensamiento consensuado, el cáncer se asocia a una enfermedad incurable e incapacitante, que provoca pérdidas que van más allá del ámbito biológico y afectan las dimensiones psicoculturales y sociales de quienes viven con la enfermedad. Desde una perspectiva cultural, los hombres construyen narrativas sobre el cáncer de próstata con base en sus experiencias y contextos sociales, expresando elementos morales, éticos y sociopolíticos atribuidos a la enfermedad por este tipo de cáncer. El objetivo fue comprender las causas de la enfermedad de cáncer de próstata en las representaciones de los hombres afectados por ese tipo de cáncer y sus repercusiones en el autocuidado. Estudio descriptivo, cualitativo, basado en la Teoría de las Representaciones Sociales. Participaron 31 hombres diagnosticados con cáncer de próstata inscritos en una Unidad de Oncología de Alta Complejidad. Los datos se produjeron de abril a junio del 2022 mediante entrevistas en profundidad, individuales y semiestructuradas. El corpus fue sometido al software ALCESTE. Consumir alcohol, fumar, la promiscuidad sexual y no cuidarse fueron las principales conductas entendidas como causantes del cáncer, lo que genera autorresponsabilidad y culpa por la enfermedad. Las representaciones sociales de las causas, traducidas en comportamientos no alineados con lo que la moral social dicta como correctos, repercuten en la noción moralizante del cáncer como castigo, en que la enfermedad expresa el carácter del paciente, anclándose en el discurso religioso judeocristiano, lo que disminuye la carga sociopolítica de las vulnerabilidades masculinas y refuerza los estereotipos de la sociedad patriarcal. Resumen consensuado incapacitante cultural morales autocuidado descriptivo cualitativo Sociales 3 Complejidad 202 profundidad semiestructuradas ALCESTE alcohol fumar correctos castigo paciente judeocristiano patriarcal 20 2