Resumo Partindo do conceito de complexidade narrativa na televisão americana contemporânea, abordado por Jason Mittell (2012), que elege a autorreflexividade como um dos elementos complexos na narrativa televisual dos séculos XX e XXI, este artigo objetiva discutir os elementos metaficcionais e autoconscientes no seriado de televisão anglo-americano Penny Dreadful. Assim, escolhemos analisar estratégias de performance e simulação que atuam através de dois espaços ficcionais na série, o teatro e o museu de cera, além de outros elementos que materializam o discurso autorreflexivo do programa televisivo ao longo de duas temporadas. Os estudos de Jost (2007, 2012), Eco (1989), Schechner (2013), Lee e King (2016), entre outros, serviram como base teórica e crítica para esta investigação.
Abstract From Jason Mittell’s (2012) concept of narrative complexity in contemporary American television, who declares self-reflexivity as one of the complex elements in television narrative in the centuries XX and XXI, this article aims to discuss the metafictional and self-conscious features in the Anglo-American television series Penny Dreadful. For that, we chose to investigate strategies of performance and simulation that act through two fictional spaces in that TV series, the Theatre and the Wax Museum, and other elements which materialize the self-reflexive discourse of that television program along by two seasons. Studies by Jost (2007, 2012), Eco (1989), Schechner (2013), Lee and King (2016), among others, were used as a theoretical and critical framework for this investigation.