O dinamismo social e econômico nos países BRICS, combinado com sua ascensão diplomática e política, tem sustentado a mudança na balança global de poder. Embora a transformação dos BRICS, do conceito para a prática, precise ser tratada com seriedade, com o processo de cúpula estendida, ilustrativo de um novo status encontrado para os países emergentes no sistema internacional, devemos reconhecer que os membros dos BRICS (China, Índia, Brasil, Rússia e África do Sul) têm tantas diferenças quanto pontos em comum em termos de suas perspectivas nacionais. Com tais contradições no pano de fundo, explicamos o desenvolvimento institucional informal dos BRICS. Este artigo argumenta que a chave para o sucesso institucional dos BRICS tem sido seu desenvolvimento de uma diplomacia "de clube". Tal abordagem é testada, entretanto, quando o foco da atenção é deslocado das demandas exteriorizadas para a ação coletiva enquanto grupo. Desenvolvemos um arcabouço conceitual da dinâmica de clube observada nos BRICS, com base em três elementos-chave: status internacional, alianças fracas e tamanho do quadro de membros. Utilizamos a criação recente do Novo Banco de Desenvolvimento para testar ainda mais nosso arcabouço. Em termos de conclusão, o artigo aponta para as tensões entre o estilo de clube que permite aos BRICS projetar confiança a respeito de sua ascensão, e a necessidade de alongar este modelo no próximo estágio da evolução. Ao elevar-se para além de um grupo de lobby para o papel de um fórum, com poder próprio de agência autônoma, a entrega instrumental dos BRICS, com respeito à proposta do Banco de Desenvolvimento, é crucial.
The economic and social dynamism in the BRICS countries combined with their diplomatic and political rise has underpinned the shift in the global balance of power. Although the transformation of the BRICS from concept to practice must be taken seriously, with the extended summit process illustrative of a new found status of emerging countries within the international system, it must be acknowledged that the members of the BRICS (China, India, Brazil, Russia and South Africa) have as many differences as commonalities in terms of national outlooks. With such contradiction in the background, we explain the informal institutional development of BRICS. This paper argues that the key to the BRICS' institutional success has been its deployment of 'club-like' diplomacy. Such an approach is tested, however, when the focus of attention shifts from externalized demands to collective action as a group. We develop a conceptual framework of club dynamics observed in the BRICS based on three key elements: international status, loose alliance and membership size. We use the recently establishment New Development Bank to further test our framework. In terms of a conclusion the article points to the tensions between the club style that allows the BRICS to project a confidence about their rise and the need to stretch this model in the next stage of evolution. In elevating itself beyond a lobby group to the role of a forum with the power of autonomous agency of its own the instrumental delivery of the BRICS with regard to the Development Bank proposal is crucial.