OBJETIVO:Avaliar a ingestão de minerais antioxidantes em idosos e verificar níveis de adequação, bem como a correlação entre a ingestão desses minerais com o índice de massa corporal (IMC), sexo e idade. METODOLOGIA: Realizou-se estudo com 51 idosos (≥ 60 anos), atendidos no ambulatório de Geriatria e Gerontologia do Hospital São Lucas da PUC-RS. Aplicaram-se um questionário de frequência alimentar e um recordatório de 24 horas para avaliar os minerais ingeridos de acordo com a Ingestão Dietética de Referência (DRI), considerando os valores da ingestão adequada (AI), do requerimento médio estimado (EAR) e da ingestão dietética recomendada (RDA). Para avaliação antropométrica, utilizou-se o IMC. O recordatório de 24 horas foi analisado através do Programa de Apoio à Nutrição (Nutwin). RESULTADOS: Neste estudo houve prevalência de mulheres (78,4%). O IMC médio encontrado foi de 27,7kg/m². O mineral que apresentou maior percentual de adequação foi o cobre (54,9%) em relação às recomendações da RDA. Encontraram-se valores de ingestão de zinco e manganês inferiores às recomendações da EAR para a população feminina, respectivamente, 57,5% e 55%; entretanto, valores de ingestão superiores às recomendações da RDA para estes mesmos minerais foram detectados na população masculina (45,5% e 63,3%). O selênio apresentou maior percentual de inadequação (98%) e somente o manganês apresentou uma correlação inversa entre as variáveis, consumo e idade. CONCLUSÃO: O estudo identificou ingestão insuficiente dos minerais avaliados, sugerindo necessidade de maior atenção na prescrição dietética da população idosa, visto sua importância na prevenção de doenças, especialmente as crônicas não-transmissíveis.
OBJECTIVE: Assessing the intake of antioxidant minerals in elderly and checking the levels of adequacy, as well as the correlation between the ingestion of these minerals with the body mass index (BMI), sex and age. METHODOLOGY:A study was carried out with 51 elders, above 60 years old, at the Institute of Geriatrics and Gerontology from São Lucas's Hospital (PUC-RS). A food frequency questionnaire and a 24hour-recall were applied to evaluate the minerals intake in accordance with the Dietary Reference Intake (DRI), considering the adequate intake (AI), the estimated average requirement (EAR) and recommended dietary intake (RDA).. To evaluate the anthropometric measures, the BMI were used. The 24hour-recall was analyzed through the Nutrition Support Software (Nutwin). RESULTS: In the studied group women predominated (78,4%). The middle BMI was 27.7kg/m ². The copper was the mineral that presented higher percentage of adequacy (54.9%), regarding the recommendations of the RDA. Inferior values of ingestion from zinc and manganese to the recommendations of the EAR were found in the feminine population, respectively, 57.5 % and 55%; however, values of ingestion higher than RDA recommendations for the same minerals were detected in the male population (45.5 % and 63.3 %). Selenium was the mineral with higher percentage of inadequacy (98%) and manganese was the only one that presented a reverse correlation between the variables, consumption and age. CONCLUSION: The study identified an insufficient ingestion of the evaluated minerals, showing the need for more attention in the dietetic prescription of the elderly population, knowing that they are very important in the prevention of some diseases, especially non-communicable chronic diseases.