RESUMO Neste artigo analisamos os aspectos socioeconômicos e ideológicos da política educacional nacional para a educação profissional no Brasil em período recente (2003-2013). Buscamos compreender as justificativas e os argumentos sustentadores das proposições governamentais apresentadas para a implementação e a operacionalização das ações e programas para as políticas públicas de educação profissional. Assim, examinamos alguns aspectos dessas justificativas e argumentos socioeconômicos e ideológicos que consideram a existência de deficiências formativas da força de trabalho e que, desse modo, estariam produzindo insuficientes condições operacionais e funcionais para atender a demandas dos setores produtivos e, consequentemente, elevar a escolarização, a qualificação e a renda salarial no país.
ABSTRACT In this paper we analyze the socioeconomic and ideological aspects of the national education policy for professional education in Brazil in the recent period (2003-2013). We seek to understand the justifications and arguments of government proposals submitted for the implementation and operationalization of activities and programs for public policies in professional education. Thus, we examine some aspects of these socioeconomic and ideological justifications and arguments that consider the existence of formative deficiencies in the workforce thereby producing insufficient operational and functional conditions to meet the demands of productive sectors and, consequently, raise the schooling, qualification and salary income in the country.
RESUMEN En este trabajo analizamos los aspectos socioeconómicos e ideológicos de la política educacional nacional para la educación profesional en Brasil en periodo reciente (2003-2013). Buscamos comprender las justificativas y los argumentos que sostienen las proposiciones gubernamentales presentadas para la implementación de las acciones y programas para las políticas públicas de educación profesional. Para tal, verificamos algunos aspectos de estas justificativas y argumentos socioeconómicos e ideológicos que consideran la existencia de deficiencias formativas de la fuerza del trabajo y que, de esa manera, estarían produciendo insuficientes condiciones operacionales y funcionales para atender las demandas de los sectores productivos y, consecuentemente, elevar la escolarización, la cualificación y la renta del sueldo en el país.