Objective: the study aims to validate the estimates of adult smokers produced by Vigitel for small areas, defined by the Health Vulnerability Index (IVS). Methods: The database of the Health Survey of the Metropolitan Region of Belo Horizonte (RMBH) carried out in 2010 and the data from Vigitel in the period from 2010 to 2013 were used to obtain estimates of adult smokers by IVS. At Vigitel, the estimate of smokers by IVS was obtained by the indirect estimation method in small areas. The prevalence of adult smokers was compared, considering the RMBH Health Survey as the gold standard. The t test was used for the difference between the means and the Pearson correlation, with a significance level of 5%. Results: When stratifying by IVS in the household survey, the prevalence of adult smokers ranged from 13.39% (95% CI 11.88-14.91), for residents in a low-risk area, to 22.9% (95% CI: 12.33- 33.48) among residents in a very high risk area. At Vigitel, according to IVS, the prevalence of adult smokers ranged from 11.98% (95% CI 10.75-13.21), for residents in the low-risk area, to 22.31% (95% CI 18.25-26.1) in very high risk areas. The prevalence was similar between the two surveys, showing good Pearson correlation (r=0.93). Conclusion: The study points out that the estimates of smokers were similar in both surveys, showing the external validity of Vigitel. There was a gradient in prevalence, with progressive increase, identifying a higher proportion of smokers in high-risk areas.
Objetivo: Validar as estimativas de adultos fumantes produzidas pelo Vigitel para pequenas áreas, definidas pelo Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS). Métodos: A base de dados do Inquérito de Saúde da Região Metropolita de Belo Horizonte (RMBH), realizado em 2010, e os dados do Vigitel Belo Horizonte, no período de 2010 a 2013, foram utilizados para obter as estimativas de adultos fumantes por IVS, mediante uso dos método indireto de estimação em pequenas áreas. Foram comparadas as prevalências de adultos fumantes, considerando-se o Inquérito de Saúde da RMBH, como padrão ouro. Foi utilizado o Teste de t para diferença entre as médias e a correlação de Pearson, sendo considerado o nível de significânica de 5%. Resultados: Ao estratificar por IVS no inquérito domiciliar, a prevalência de adultos fumantes variou de 13,39% (IC95%11,88-14,91) para residentes em área de baixo risco a 22,9% (IC95%:12,33- 33,48), entre residentes em área de muito alto risco. No Vigitel, segundo IVS, a prevalência de adultos fumantes variou de 11,98% (IC95%10,75-13,21), para residentes na área de baixo risco, a 22,31% (IC95%18,25-26,1) nas áreas de muito alto risco. As prevalências foram semelhantes entre os dois inquéritos, mostrando boa correlação de Pearson (r=0.93). Conclusão: O estudo aponta que as estimativas de fumantes foram semelhantes em ambos os inquéritos, mostrando validade externa do Vigitel. Ocorreu gradiente nas prevalências, com aumento progressivo, identificando-se proporção mais elevada de fumantes em áreas de risco elevado.