Resumen Como lo han conceptualizado desde hace décadas las denominadas pedagogías críticas y de frontera, en diálogo con las prácticas pedagógicas freirianas y con el campo de las alternativas pedagógicas latinoamericanas, el espacio educativo es permeado por una multiplicidad de elementos culturales diversos, transformadores de las lógicas hegemónicas que atraviesan largos procesos históricos. En este marco, los estudios de género y los feminismos junto a las pedagogías críticas y los estudios de subalternidad y traducción, visibilizan una multiplicidad de procesos, sujetos, lenguas, territorios, comunidades, saberes, luchas e identidades (en pugna por no inscribirse dentro de las matrices culturales hegemónicas y de sus principios lingüísticos, pedagógicos, económicos, raciales, culturales, sexuales y genéricos unlversalizantes). Estos discursos e identidades políticas críticas intervienen en las lógicas epistemológicas y epistémicas del mundo de la vida, atravesando las fronteras de las matrices colonial, capitalista y patriarcal (con incidencia disruptiva en los espacios académicos y sociales, del norte al sur). En el presente trabajo realizaremos una reflexión sobre los aportes de estos espacios al amplio campo transdisciplinario de la educación y a nuestras políticas antagonistas como comunidades democráticas, desde nuestra condición "del sur" del mundo contemporáneo.
Abstract As it has been conceptualized for decades by the so-called critical and border pedagogies, and in dialogue with freirean pedagogical practices and with the field of Latin-American pedagogical alternatives, the educational space is permeated by multiple and varied cultural elements that transform the hegemonic logics that pierce through long historical processes. In this context, gender studies and feminisms, together with critical pedagogies, and subaltern and translation studies, make visible a multiplicity of processes, subjects, languages, territories, communities, knowledge, conflicts, and identities (in struggles over recognition from the hegemonic cultural matrixes and their linguistic, pedagogic, economic, racial, cultural, sexual and generic universalizing principles). These critical discourses and political identities intervene in the epistemological and epistemic logics of life, cutting across the borders of patriarchal, capitalist and colonial matrixes (with disruptive incidence in academic and social spaces, from North to South]. In this work we will reflect upon the contributions of these spaces and critical theories not only to the large transdisciplinary field of education but also to our antagonist politics as democratic communities in the contemporary world, from our "from the south" condition.
Resumo Como as chamadas pedagogias críticas e de fronteira tem conceitualizado há décadas, em diálogo com as práticas pedagógicas freirianas e com o campo das alternativas pedagógicas latino-americanas, o espaço educacional é permeado por uma multiplicidade de diversos elementos culturais, transformadores da lógica hegemónica. que passam por longos processos históricos. Nesse contexto, estudos de género e feminismos, juntamente com pedagogias críticas e estudos de subalternidade e tradução, tornam visível uma multiplicidade de processos, assuntos, idiomas, territórios, comunidades, conhecimentos, lutas e identidades (na luta para não se registrar nas matrizes culturais hegemónicas e seus princípios linguísticos, pedagógicos, económicos, raciais, culturais, sexuais e genéricos universalizadores). Esses discursos e identidades políticas críticas intervém na lógica epistemológica e epistémica do mundo da vida, atravessando as fronteiras das matrizes colonial, capitalista e patriarcal (com incidéncia perturbadora nos espaços académicos e sociais, de norte a sul). No presente trabalho, refletiremos sobre as contribuições desses espaços para o amplo campo transdisciplinar da educação e para nossas políticas antagónicas como comunidades democráticas, a partir de nossa condição "no sul" do mundo contemporâneo.