Dentro das pesquisas sobre Educação Intercultural Bilíngue, as experiênciasformativas dos professores indígenassão um campo pouco explorado, especialmente quando o foco são professoras mulheres. Este artigo apresenta dois grandes desafios: no primeiro, pretendemos vincular as experiências formativas das professoras mulheres tobas/qome mbyáguarani com diferentes trajetórias em torno da institucionalização escolar em duas províncias argentinas (Chaco e Misiones). O segundo desafio éde ordem teórico-metodológica e refere-se àincorporação da abordagem etnográfica das histórias de vida dessas mulheres. Serão sistematizados tópicos como: mudanças geracionais, relações de gênero, conhecimento cultural e escolar, experiências formativas em espaços religiosos, competências linguísticas, processos de identificação e a formação e o papel docente.
Within Intercultural Bilingual Education studies, formative experiences of indigenous teachers have been little explored, even more when considering women teachers. This article addresses two big challenges, as we first attempt to relate the formative experiences of Toba/Qomand Mbyá Guaraní women teachers from two provinces (Chaco and Misiones) with different trajectories in their schooling. The second challenge is theoretical and methodological, as we aim to introduce life histories within an ethnographic approach. We systematize topics such as: intergenerational changes, gender relationships, cultural knowledge and school, religious formative experiences, linguistic capacities, identification processes, teacher training and role.
Dentro de los estudios sobre Educación Intercultural Bilingüe, las experiencias formativas de los maestros indígenas se presentan como un campo de vacancia, más aún si se tiene en foco a las docentes mujeres. Este artículo presenta dos grandes desafíos. El primero apunta a vincular las experiencias formativas de maestras tobas/qom y mbyá guaraní de dos provincias (Chaco y Misiones) con diferentes recorridos en torno a la institucionalización escolar. El segundo es de orden teórico-metodológico y refiere a la incorporación, dentro del enfoque etnográfico, de relatos de vida. Se sistematizarán tópicos como: los cambios generacionales, las relaciones de género, los saberes culturales y la escuela, las experiencias formativas en espacios religiosos, sus competencias lingüísticas, los procesos de identificación, la formación y el rol docente.