Os efeitos protetor, curativo e erradicante de fungicidas sistêmicos (azoxystrobin 50 g i.a./ha + nimbus 0,5%, carbendazin 250 g i.a./ha, tebuconazole 100 g i.a./ha, difenoconazole 50 g i.a./ha e epoxiconazole 25 g i.a./ha + pyraclostrobin 66,5 g i.a./ha) foram avaliados em plantas de soja (Glycine max) inoculadas com suspensão de uredósporos de Phakopsora pachyrhizi, em casa de vegetação. Para avaliar o efeito protetor, as plantas foram tratadas com os fungicidas e inoculadas quatro, oito e 14 dias após o tratamento. Os efeitos curativo e erradicante foram avaliados em plantas previamente inoculadas com uma suspensão de uredósporos e tratadas com os fungicidas após dois, quatro e oito dias. A severidade foi quantificada 16 dias após as inoculações. Com exceção do fungicida carbendazin, os demais apresentaram efeito protetor com controle acima de 90%, até oito dias após o tratamento. Plantas inoculadas 14 dias após o tratamento com carbendazin apresentaram severidade estatisticamente semelhante à testemunha sem controle, enquanto as plantas tratadas com os fungicidas dos grupos dos inibidores da biossíntese de ergosterol e com as estrobilurinas apresentaram controle acima de 60%. Nenhum produto mostrou efeito erradicante, quando aplicado durante o período de incubação da doença, no entanto, todos os fungicidas reduziram a severidade da doença e a viabilidade dos uredósporos. Com exceção do carbendazin, todos os fungicidas inibiram acima de 60% a germinação de uredósporos, quando aplicados até oito dias após a inoculação, no período de incubação da doença.
Protective, curative and eradicative effects of systemic fungicides (azoxystrobin 50 g a.i./ha + nimbus 0,5%, carbendazin 250 g a.i./ha, tebuconazole 100 g a.i./ha, difenoconazole 50 g a.i./ha e epoxiconazole 25 g a.i./ha + pyraclostrobin 66,5 g a.i./ha) were evaluated in soybean (Glycine max) plants inoculated with a urediniosporal suspension of Phakopsora pachyrhizi, in greenhouse. To evaluate the protective effect plants were treated with fungicides and inoculated four, eight and 14 days after the treatment. To evaluate the curative and eradicative effects, the plants were inoculated with a urediniosporal suspension of P. pachyrhizi and treated with fungicides after two, four and eight days. Disease severity was assessed 16 days after each inoculation. With the exception of the fungicide carbendazin, all of the fungicides inhibited over 90% of urediniosporal germination until eight days after the treatment. Plants inoculated 16 days after the treatment with carbendazin presented severity statistically similar to unsprayed plants, while plants treated with fungicides of ergosterol biosynthesis inhibitors and strobilurin groups showed over 60% germination control. None of the tested fungicides provided an eradicative effect when applied before symptoms developed. However, all treatments reduced disease severity and urediniosporal viability. With the exception of carbendazin, all fungicides inhibited over 60% of urediniosporal germination until eight days after inoculation, in the incubation period of the disease.