ABSTRACT A very influential idea on the nature of normative reasons is that the existence of normative reasons for action depends on the motivational capacity of the agents whose reasons they are: there are reasons for an agent to act only if she has the capacity to be moved to act for those reasons. Many theories of reasons developed in recent years imply at least some version of that idea, and many find it attractive since it incorporates some widespread assumptions about the role of reasons. In this paper, I argue that that idea, understood in any of its prominent readings, is ultimately false. First, I endorse the claim that there is at least one case that shows the possibility of the so-called ‘elusive reasons’, that is, roughly, reasons whose existence depends on the agent’s ignorance of the facts that constitute them. Then, I argue that all the crucial objections recently elaborated to the possibility of elusive reasons ultimately fail. The upshot is that we should not aim to explain the nature of normative reasons in terms of motivational capacities of the agents whose reasons they are. paper readings false First socalled so called reasons, , reasons’ roughly s them Then fail
RESUMO Uma ideia muito influente sobre a natureza das razões normativas é a de que a existência de razões normativas depende da capacidade motivacional dos agentes para os quais elas são razões: existem razões para uma agente agir somente se ela tem capacidade de ser movida a agir por essas razões. Muitas teorias das razões desenvolvidas recentemente implicam pelo menos alguma versão dessa ideia, e muitos a consideram atrativa visto que ela incorpora algumas assunções amplamente difundidas acerca da função das razões. Neste artigo, eu argumento que essa ideia, compreendida em quaisquer das suas leituras proeminentes, é ao fim e ao cabo falsa. Primeiro, eu endosso a tese de que há pelo menos um caso que mostra a possibilidade das denominadas ‘razões elusivas’, isto é, grosso modo, razões cuja existência depende da ignorância do agente acerca dos fatos que as constituem. E então, eu argumento que todas as importantes objeções recentemente elaboradas contra a possibilidade de razões elusivas ao fim e ao cabo fracassam. O resultado é que nós não devemos buscar explicar a natureza das razões normativas em termos de capacidades motivacionais dos agentes para os quais elas são razões. artigo proeminentes falsa Primeiro elusivas, , elusivas’ modo constituem então fracassam